Claudia Bernardi
percebemos que a arquiteura brasileira, em sua evolução, sempre teve um ideal ou propósito político.
Na arquitetura indigena a vida em simbiose com o meio, na arquitetura de imigração e nos engenhos temos algumas obras simples com muxarabie, que marca uma identidade nascional, mas em muitas casa grandes e as igrejas quinhentistas marcavam seus símbolos numa linguagem que imitava a européia, e isso se deflagrou ainda mais nos ciclos do açúcar e do ouro, mais tarde tivemos a elite do café misturando tudo o que provasse o poder e ostentasse luxo num carnaval eclético.
Mas foi com os modernistas que se buscou uma identidade nascional, o que é muito criticado, já que o moderno nega o passado e o lugar, mesmo assim, os modernistas conquistaram sim em suas obras uma brasilidade nova, divulgaram o concreto armado e transformaram a paisagem brasileira, que era natural, passou a ser uma cópia européia, e hoje temos as cidades cosmopolitas. no caos urbano que precisa de uma nova visão política, precisamos projetar com propósito, com um ideal.
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