
(Arquiteto e urbanista brasileiro)
27-2-1902, Toulouse, França
13-6-1998, Rio de Janeiro (RJ)
Autor do Plano Piloto de Brasília, uma das maiores realizações urbanísticas do século, Lúcio Costa foi um pioneiro na moderna arquitetura brasileira. Natural de Toulouse, na França, filhos de pais brasileiros, graduou-se em arquitetura pela Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro, em 1924.
Em 1936, liderou a equipe de jovens arquitetos, entre eles Oscar Niemeyer, que, a partir do traço inicial de Le Corbusier, criaram o Ministério da Educação, hoje Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro, que viria a se tornar um marco histórico na arquitetura brasileira. Três anos depois, conquistou o primeiro lugar num concurso para escolha do pavilhão brasileiro na Feira Internacional de Nova York (EUA). Em 1957, venceu o concurso público dedicado à construção da nova capital brasileira: Brasília.
- A Vila Monlevade, em Minas Gerais.

O arquiteto elaborou o projeto para um concurso de habitação operária na cidade de Monlevade, em Minas Gerias, no ano de 1935.
- A Cidade Universitária da ilha do Fundão - R.J

O Projeto elaborado em 1936, na ilha do Fundão localizada no R.J, trata-se de uma ilha artificial criada a partir de um aterro formado por um pequeno arquipélago de 8 ilhas. Foi feito para abrigar a Cidade Universitária, hoje, UFRJ.
- O Conjunto Residencial do Parque Guinle - R.J

O conjunto residencial do Parque Guinle (1948-1954), no Rio de Janeiro é um importante conjunto formado por três edifícios modernos concebidos conforme os princípios propostos por Le Corbusier. Em meio ao agradável parque público, os edifícios serviram de ensaio para o padrão residencial das superquadras de Brasília.
- A Casa do Brasil, na Cidade Universitária de Paris

A Cidade Universitária de Paris possui a Casa Brasil, uma das 23 casas nacionais que acolhe professores, pesquisadores e estudantes brasileiros que vão a Paris em programa acadêmico. O projeto de Lucio Costa e Le Corbusier é de 1950 e a casa foi fundada em 1959.
- O Jóquei Clube de São Paulo

Sede central do Jóquei Clube de São Paulo, projeto de Lúcio Costa (1959).
Contexto Histórico/Político e Tecnologias

Niemeyer, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e JK (anos 50)
A década de 50 foi a mais importante para Lucio Costa. Mais precisamente o ano de 1957 onde surgia a mais nova capital no sertão goiano, Brasília. Iniciou-se o crescimento rápido, o desenvolvimento do Brasil no governo de JK, tanto que ficou conhecido como "anos dourados".
No final da década de 1930, Lucio Costa ganhou o concurso para o Pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Nova York, de 1939. Surpreendendo a todos, ele convida Niemeyer (que participara com outra proposta) para criarem, juntos, um terceiro projeto, apontado pela mídia internacional como dos mais significativos da feira. Na década de 1940, Lucio Costa criou seus mais destacados projetos arquitetônicos. Ele parece definir, então, uma rota alternativa para o desenvolvimento da arquitetura moderna, construindo uma ponte mais clara entre os edifícios do passado, principalmente luso-brasileiros, e o modernismo. Evoca a “síntese entre a tradição local e o movimento moderno”, mesclando elementos da arquitetura ancestral com o moderno de Le Corbusier.Entre esses projetos estão a residência Hungria Machado (atual consulado da Rússia), no Rio de Janeiro, e a casa de veraneio do barão de Saavedra, em Petrópolis. Mas os dois trabalhos que demonstram a maturidade da obra de Lucio Costa foram encomendados pela família Guinle. O primeiro, o Park Hotel São Clemente, é uma pequena obra-prima, localizado em Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, e projetado em 1944. Em seus 12 quartos, o autor não se intimidou em utilizar materiais da região, como a estrutura de eucaliptos. Os fechamentos são em alvenaria, madeira e pedra. É o espírito moderno com a técnica local. Segundo Yves Bruand, o hotel é “uma criação cuja simplicidade aparente é, na realidade, a expressão de soberbo refinamento”.
Brasília, um dos marcos do urbanismo do século 20, é a principal impulsionadora da arquitetura brasileira. Sem equipe e com poucos desenhos, mas munido de um belíssimo memorial descritivo, o projeto de Lucio foi considerado pelo júri o único adequado a uma capital. Na tradição de Niemeyer, um gesto definiu o projeto. A proposta alia monumentalidade e clareza: na era do automóvel, suprimiu, com o uso de trevos, os cruzamentos nas vias. O desenho, simples, parte do ato de tomar posse de algo. Na interseção de dois eixos, um público e um privado, o projeto adapta-se à topografia e à orientação, e contém os principais aspectos do urbanismo de Le Corbusier, mas com originalidade. No Eixo Monumental, espinha dorsal da cidade, Costa definiu a implantação dos edifícios principais, desenhados por Niemeyer. Nas asas, o outro vetor, estão as superquadras, unidades de vizinhança compostas por 11 prédios de cinco andares e uma escola primária. No cruzamento entre os dois eixos, desenhou a estação rodoviária e a torre de televisão (1959).Após Brasília, Lucio Costa foi convidado a desenvolver projetos na Itália, Nigéria e Marrocos. No Brasil, fez estudos para Salvador, São Luís e para a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Em 1985, voltou a Brasília para projetar quadras econômicas, nos arredores da capital. Seus últimos projetos são singelas residências unifamiliares: treliças, muxarabis e escadas com pequenos degraus de convite e guarda-corpos trabalhados.
Figura 4

Ministério da Educação - Rio de Janeiro
Figura 5

Super Quadras - Brasília
Figura 6
Ministérios - Brasília
Equipe: Caroline de Moura
Daniela Grimm
Conclusão do Semestre
O estudo da história da arquitetura brasileira é importante para que possamos entender e perceber a sua evolução.
A história da arquitetura brasileira nos mostrou as culturas dos povos, e como isso influenciou na arquitetura que vemos ainda hoje.
Tivemos também a oportunidade de estudar as tecnologias que foram utilizadas no decorrer dessa história.
Achei muito interessante como foi realizado o painel da forma abstrata, assim tivemos a oportunidade de pesquisar e ver as melhores arquiteturas.
Não só o painel, mas todo o andamento dos trabalhos foram muito positivos, e tivemos a oportunidade de pesquisar e aprender mais com isso, não esquecendo também da matéria dada durante o semestre que também te resultados positivos.
Daniela Grimm
Neste semestre, com o estudo da história da arquitetura brasileira através dos trabalhos feitos, podemos compreender melhor sua evolução, sua história, seus estilos. Principalmente com este último trabalho onde todos nós tivemos que saber e estudar um pouco mais sobre cada arquiteto, tanto para publicarmos nossa perquisa como que para comentarmos no final de cada trabalho.
Acredito que com estes trabalhos extraclasse pesquisamos e, automaticamente, aprendemos mais obtivendo um resultado positivo quanto ao conhecimento, no final do semestre.
Caroline de Moura