terça-feira, 8 de dezembro de 2009

CONCLUSÃO

As bases do desenvolvimento da arquitetura moderna foram técnicas e sociais, a existencia de novos materias e a necessidade de problemas humanos. É um período arquitetônico da primeira metade do século XX. Este período compreendia diversos estilos na Europa e nos Estados Unidos. Coincide com a invenção do concreto e o uso do aço nas construções, permitindo a construção de predios compridos, grossos e rígidos. Para não desvirtuar os olhos das pessoas estava proibido o uso de qualquer acessório ou ornamento, a obra devia ser limpa e elegante, transparecendo leveza.

No Brasil a arquitetura moderna teve sua primeira manifestação em 1922, em São Paulo, na Semana da Arte Moderna. De inicio foi muito criticada, mas seus representando souberam defender seu estilo e implanta-lo no país pensando principalmente em integra-la com as questões climáticas, trazendo ao Brasil uma identidade moderna conhecida por todo o mundo.
Pelas suas formas e seus materias utilizados, necessitava de tecnologias especializadas, tornando-a de alto custo.
Os edifícios eram pensados apenas esteticamente e não funcionalmente, tendo em suas fachadas linhas modernas, mais que não se relacionam com seu interior.
O modernismo pregou a volta da simplicidade e a pureza, que coincidiam com a tradição local. Um exemplo disso são as obras do arquiteto Lucio Costa, nelas ele explorava da horizontalidade, os vão enormes, as vidraças e as treliças.
Fomos influenciados pela cultura européia, e adaptamos as consições específicas do nosso país. Enquanto para alguns a arquitetura e o urbanismo constituem elements de alegria e conforto, para a grande maioria, apresenta-se como uma coisa distante.
É necessário estabelecer uma base social justa que garanta a efetivação do planejamento, assim impedirá soluções discriminatórias e a predominancia de interesses individuais. Assim a comunidade em um todo terá as mesmas possibilidades e os mesmos direitos. Com isso as cidades serão realmente modernas, serão cidades de homens livres e felizes, que não se olharam com superioridade ou inveja.
A arquitetura e o urbanismo não resolveram os problemas sociais, e sim, a sociedade que resolveu os problemas da arquitetura, tendo que se adaptar a cada mudança.
A arquitetura moderna brasileira é conhecida e elogiada mundialmente, mas nela existem inúmeras deficiencias e dificuldades, uma delas é ser vista como propaganda, como, vendas em condomínios e hotéis em praias desertas.
Os jovens arquitetos arquitetos têm a tendencia de aceitar as formas da arquitetura moderna tais como se apresentam. Organizan-se de forma oposta ao povo. Muitos de nós procuramos um estilo próprio, novas técnicas e novas formas que diferenciem em meio aos outros, pensamos em uma arquitetura individual.
Sofremos consequencias do atraso da economia, pouca pesquisa e uso de materiais e recursos contrutivos. A democratização da arquitetura seria a unica solução de seus problemas. Ela somente ocorrerá quando houver a satisfação das necessidades de toda a população brasileira. Teria que ser construida em grande escala habitações condignas, escolas, hospitais, estadios e locais para a cultura espiritual e fisica. Os arquitetos teriam uma relação mais estreita com todas as camadas da população.
O arqiuiteto brasileiro deverá intervir no planejamento para solucionar os problemas ligados ao bem estar social. O elemento humano deverá ser o centro de toda as suas preocupações, proporcionando consições adequadas para morar, trabalhar, cultivar o espírito e o corpo.

Cinthya Ávila

ARQUITETURA MODERNA

CONCLUSÃO

O termo modernismo é uma referência genérica que não traduz diferenças importantes entre arquitetos de uma mesma época. Um dos princípios básicos do modernismo foi o de renovar a arquitetura e rejeitar toda a arquitetura anterior ao movimento. Apesar de ser um momento multifacetado da produção arquitectônica internacional, o Modernismo manifestou alguns princípios que foram seguidos por um sem-número de arquitetos, das mais variadas escolas e tendências.
Uma das principais bandeiras dos modernos é a rejeição dos estilos históricos principalmente pelo que acreditavam ser a sua devoção ao ornamento. Os modernos viam no ornamento, um elemento típico dos estilos históricos, um inimigo a ser combatido: produzir uma arquitetura sem ornamentos tornou-se uma bandeira para alguns. Junto com as vanguardas artísticas da décadas de 1910 e 20 havia um como objetivo comum a criação de espaços e objetos abstratos, geométricos e mínimos.
Outra característica importante eram as idéias de industrialização, economia e a recém-descoberta noção do design. Acreditava-se que o arquiteto era um profissional responsável pela correta e socialmente justa construção do ambiente habitado pelo homem, carregando um fardo pesado. Os edifícios deveriam ser econômicos, limpos, úteis.
É possível traçar três principais linhas evolutivas nas quais pode-se encontrar a gênese da arquitetura moderna. O que une as três linhas é o fato de que elas terminam naquilo que é chamado de movimento moderno na arquitetura, considerado o clímax de uma trajetória histórica que desembocou na arquitetura realizada na maior parte do século XX.
No Brasil, O principal arquiteto modernista é Oscar Niemeyer, conhecido por criar metade das obras de brasília e por ter em seu repertório não apenas cubos, mas tambétá sempre à frente de seus colegas europeus. Provavelmente um dos últimos arquitetos modernistas vivo, até hoje Oscar Niemeyer cria seus grandes cubos brancos, principalmente para políticos e outros associados ao governo que podem lhe pagar quantidades imensas de dinheiro público. Suas obras incluem o Edifício Copan, um enorme edifício que, como todo bom edifício modernista. O Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Palácio da Alvorada também são obras conhecidas feitas por ele.

Francieli Gandini

Arquitetura Moderna

A arquitetura Moderna Brasileira


A primeira manifestação no Brasil de arquitetura moderna foi a Semana da Arte Moderna de 1922. Os lideres do movimento foram vaiados, mas cumpriram com o seu papel. A Arquitetura moderna teve seu maior desenvolvimento durante o Estado Novo.
Os jovens estudantes arquitetos têm a tendência de aceitar as formas da arquitetura moderna tais como se apresentam. Enquanto a ligação do arquiteto com o povo não existir não haverá arquitetura popular.
A arquitetura moderna tem alto custo devido aos seus materiais e suas formas, o que exige tecnologias especializadas. O edifício é feito como uma mascara, externamente possui linhas modernas, mas que não conversam com o seu interior. Pensa-se apenas na estética e não na funcionalidade.
No Brasil, a arquitetura moderna, inicialmente reagiu contra os defeitos do ecletismo e academismo arquitetônico. Com isso pregou a volta da simplicidade e a pureza, que coincidiam com a tradição local.
A horizontalidade, os vãos enormes, as vidraças e treliças. São aspectos comuns da arquitetura civil colonial. É preciso realizar o estudo desses elementos, evitando o perigo da cópia e o da desorientação tradicionalista.
Todos esses problemas da arquitetura atual se enquadram no grande movimento de volta ao realismo, que esta caracterizando a arquitetura contemporânea.
As bases do desenvolvimento da arquitetura moderna foram técnicas e sociais: existência de novos materiais e à necessidade de solução de problemas humanos.
O funcional deve estar em contato com a vida, suas contradições, exigências, riqueza e variedade. Não é possível uma solução aérea, teórica e perfeita, desligada das condições e pressões do ambiente, nem um funcional deturpado pela especulação imobiliária, pela avidez do lucro ou por caprichos do novo-rico.
A prática mostrará outros pontos realistas, condicionando o aproveitamento da arquitetura moderna, no futuro próximo da evolução da humanidade.
A realidade da arquitetura deve ser um ato construtivo, uma participação do movimento dialético da vida.
Os programas propostos atualmente aos arquitetos brasileiros, são programas de necessidades de uma minoria social cujos hábitos e tipos de vida diferem essencialmente dos hábitos e do tipo de vida das mais amplas camadas da população brasileira.
A democratização da arquitetura seria a única solução dos seus problemas. Ela somente ocorrerá quando houver a satisfação das necessidades de toda a população brasileira. Teria que ser construída em grande escala habitações condignas, escolas, hospitais, estádios e locais para a cultura espiritual e física. Os arquitetos teriam uma relação mais estreita com todas as camadas da população.
Enquanto para alguns a arquitetura e o urbanismo constituem elementos de alegria e conforto, para a grande maioria, apresenta-se como uma coisa distante. Porém ambos têm antes de tudo a finalidade ao homem.
Estabelecer uma base social justa que garanta a efetivação do planejamento, sem que se apresente como uma fantasia. Assim o planejamento impedirá soluções discriminatórias e a predominância de interesses individuais. Assim a comunidade em um todo terá as mesmas possibilidades e os mesmos direitos. Com isso as cidades serão realmente modernas, serão cidades de homens livres e felizes, que não se olharão com superioridade ou inveja.
A arquitetura contemporânea brasileira apresenta características de ar familiar. Possui uma particular sensibilidade dos arquitetos as condições regionais, preocupando-se com soluções adequadas ao clima, sistemas de proteção contra o calor, elementos de grande riqueza plástica. A riqueza da flora, a paisagem e a intensidade do sol talvez sejam responsáveis pela tendência de uma exuberância formal.
O arquiteto brasileiro deverá intervir no planejamento para solucionar os problemas ligados ao bem estar social. O elemento humano deverá ser o centro de todas as suas preocupações. Proporcionando condições adequadas para morar, trabalhar, cultivar o espírito e o corpo.
Segundo Lucio Costa Lelé era o elemento que estava faltando para preencher grave lacuna no desenvolvimento da nossa arquitetura.
Ressaltando as características da obra de Lelé,voltado para a tecnologia construtiva do 'pré-moldado', enfrenta e resolve de forma racional, econômica e com apurado teor arquitetônico os mais variados e complexos desafios que o mundo social moderno programa e impõe explica, por oposição, a "grave lacuna" a que se referira: o afastamento do caráter construtivo e a ausência de programa social da arquitetura brasileira.

Karoline Bedin
fonte:http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/1689,1.shl

sábado, 5 de dezembro de 2009

ARQUITETURA MODERNA Conclusão

O movimento teve inicio no Brasil a partir da Semana da Arte Moderna de 1922. Como o movimento acontece no pós-guerra podem ser notadas características marcantes nos projetos. Estes prezam por ideais que vindos da razão e funcionalidade.
A expressão desta arquitetura ocorre através da própria estrutura, principalmente pela falta de adornos e enfeites. Suas linhas bem definidas, formas geométricas limpas, uso de pilotis que gera permeabilidade e integração. O uso de técnicas para melhorar o conforto térmico e luminoso, utilizando brises, sistemas de ventilação, como aberturas junto ao teto.
Neste periodo diversos arquitetos se destacaram, porêm o movimento atingiu não apenas alguns profissionais mas praticamente toda a geração de arquitetos da época. Dos que se destacaram podemos sitar diversos nomes, como Le Courbusier, Oscar Niemeyer, Lucio Costa e João Figueira Lima (Lelé).
Dentre estes, os três participaram da epoca da construção de Brasilia. Porem foi João Figueira Lima (Lelé) que iniciou o uso da tecnologia do pré-fabricado. Utilizando de formas mais racionais a técnica mostra grande agilidade e economia, mantendo a tipologia e seguindo a rigor a expressão da própria arquitetura moderna.

(Postado por: AUGUSTO B. FORNARI SOUSA)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Leticia Beckhauser


A Semana de Arte Moderna representou uma verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal, pois a arte passou então da vanguarda, para o modernismo, maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos.
Devido a  Semana da Arte Moderna percebeu – se a importância de criar uma nova arquitetura. O modernismo foi uma fase de pesquisas e experiências que consagra nomes importantes como Le Corbusier Osca Niemeyer, João Filgueiras Lima, Lucio Costa.
O modernismo se  consagrou com obras importates  como Ministério da Educação e Saúde: onde  possui  pilotis e azulejos de Portinari.  Inaugurado em 1943.
Obras como o Edifício Copan um marco na arquitetura moderna, o copan  bastante conhecido por sua geometria sinuosa, que lembra uma onda, e considerado uns dos maiores edifícios residências da America Latina, e obras e idéias implantadas como o plano diretor de Brasilia, Palacio do Planalto, Palacio da Alvorada e muitas outras que poderiam ser citadas por estes mestres da arquitetura modernista.
O modernismo e suas idéias acredito que principalmente de habitação social foram e são de grande importância para a sociedade. Os conjuntos habitacionas que são feitos hoje pelo poder público não suprem as necessidades das pessoas, pois nao há infra estrutura alguma e os conjuntos transformam se em guetos, e necessario reflexões sobre este modelo de habitação social. É certo que o modernismo foi um marco para a Construção Civil Brasileira. Através do sistema construtivo como o concreto armado – e todas as suas potencialidades, o Brasil ganhou destaque e fama perante a arquitetura mundial.
Temos que ter novas alternativas de construções, utilizar as boas idéias do modernismo, mais criando novas formas de arquitetura comtemporânea e diversificada, tornando sempre as obras de cada arquiteto uma identidade de cada um e do que quer transmitir com suas idéias.

A R Q U I T E T U R A M O D E R N A

Arte Moderna. Inquietação. Nada de modelos a seguir. Recomeçar. Rever. Reeducar. Chocar. Buscar o novo: multiplicidade e velocidade, originalidade e incompreensão, autenticidade e novidade.

O modernismo foi um movimento organizado por uma determinada vanguarda intelectual que cruzaram idéias do antigo e do moderno, da permanência e da mudança que o modernismo estava trazendo.
Assim posso dizer que o movimento modernista trouxe uma forma mais intelectual de pensar e repensar as artes, sendo um momento de análise crítica e de trazer até a nossa realidade tudo que poderia ser útil para poder compreender esse novo tempo e evoluir.
A ruptura com idéias anteriores deu inicio a um pensamento mais crítico, que não se prendia apenas a seu tempo, mas fazia uso do que já havia sido produzido no passado.
No Brasil o modernismo teve inicio através da Semana da Arte Moderna, realizada em 1922; e apesar de não ter sido dominante no começo, com o tempo esse estilo ultrapassou os anteriores.
Esse movimento deu inicio a uma nova fase no país, que propunha o abandono das tradições que vinham sendo seguidas até o momento e se preocupava com a atitude de “ser nacional”, “tupi or not tupi”.
Os arquitetos buscavam o racionalismo e funcionalismo em seus projetos, tendo como característica a forma geométrica bem definida e sem ornamentos. As obras apresentavam também o uso de pilotis para liberação de espaço, panos de vidros e integração da arquitetura com o entorno através do paisagismo.
A linguagem do moderno ainda está presente nos dias atuais, passou de geração para geração, pois nunca se deixou de lado a tentativa de levar essa linguagem pra frente, sempre evoluindo. Isso é o que chamamos hoje de arquitetura contemporânea, que não deixa dúvidas do resgate de ideais modernistas adaptadas ao novo tempo. Com isso vejo que o Movimento Modernista foi, é e sempre será uma grande referencia para as artes.
Um dos arquitetos desse movimento é o arquiteto João Figueira Lima (Lelé), que tendo total controle das técnicas construtivas, integrou em suas obras a arquitetura, o design e a engenharia.
Ele pertenceu a uma geração marcada pela construção de Brasília, onde compreendeu o problema da relação entre projeto e modo de execução, pois durante a construção de Brasília ele foi responsável pelo projeto do alojamento dos operários.
Foi nessa obra que foram buscadas as primeiras soluções de pré-fabricação em concreto, pois até então a arquitetura brasileira estava voltada somente para as formas inusitadas dadas pelo uso do concreto armado e com as tecnologias do pré-fabricado utilizadas por Lelé começou-se a pensar de forma mais racional e econômica.
Hoje vemos que o uso de pré-fabricado esta cada vez mais presente e com esse modo de projetar de Lelé vejo um exemplo do quanto é importante viabilizar a produção seriada num ambiente cultural resistente, sem sair no formalismo técnico, pois cada vez mais as pessoas buscavam o novo, o moderno e o diferente com agilidade e economia na construção.

(Postado por: BIANCA RAQUEL BUZZI)