O contraste do clássico - verdadeiro relicário - e o moderno arrojado e funcional - Palacete e Auditório - deu à Academia o realce e a beleza externa que o seu rico conteúdo interno - homens e livros - abriga doravante.
Como diz o arquiteto, ele acaba se transformando no edifício, onde o gesto deve ser compreendido pelo usuário, caso contrário ele não simboliza seu uso. Se o prédio for aberto (conforme a Academia Mineira de Letras), ele deve ser convidativo para a população entrar, outro lado, é manter sua história, tem que evocar suas idéias. A arquitetura é uma forma de expressão que tem que cuidar bem da geração de símbolos, de história, através de formas, de aberturas, sombras e luzes. Conforme foi historicamente cuidado no projeto adequando a Academia. Conservando sua história, estabelecendo sua forma, convidando a sua entrada, tudo isso se torna um conjunto de privilégios em um projeto arquitetônico. Assim, podemos perceber que o arquiteto dominou o seu gênero, sua criatividade.
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