quarta-feira, 17 de junho de 2009

Academia Mineira de Letras

Academia Mineira de Letras, 1993- Gustavo Penna
Belo Horizonte, MG.

Academia Mineira de Letras, leva a um olhar de quem sobe a Rua da Bahia, onde os prédios se dialogam entre si através da harmonia entre os volumes e de elementos arquitetônicos reutilizados. No foyer –galeria com pé direito duplo e iluminação zenital, já na sala de autógrafos e auditório se desenha uma atmosfera de luminosidade e abertura em contraponto com a interioridade do casarão. Conversa de dois tempos, duas formas contrastantes que geram um lugar aberto. Onde a cidade torna uma soma de tempos. Terreno possui 601,50m² e sua área construída é de 1200m², o projeto foi realizado em 1990 e a conclusão da obra em 1993.
O contraste do clássico - verdadeiro relicário - e o moderno arrojado e funcional - Palacete e Auditório - deu à Academia o realce e a beleza externa que o seu rico conteúdo interno - homens e livros - abriga doravante.

Análise

Como diz o arquiteto, ele acaba se transformando no edifício, onde o gesto deve ser compreendido pelo usuário, caso contrário ele não simboliza seu uso. Se o prédio for aberto (conforme a Academia Mineira de Letras), ele deve ser convidativo para a população entrar, outro lado, é manter sua história, tem que evocar suas idéias. A arquitetura é uma forma de expressão que tem que cuidar bem da geração de símbolos, de história, através de formas, de aberturas, sombras e luzes. Conforme foi historicamente cuidado no projeto adequando a Academia. Conservando sua história, estabelecendo sua forma, convidando a sua entrada, tudo isso se torna um conjunto de privilégios em um projeto arquitetônico. Assim, podemos perceber que o arquiteto dominou o seu gênero, sua criatividade.
































Katiane Michele Gorges
























Gustavo Penna formou-se arquiteto na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1973. No mesmo ano de sua formatura, constituiu seu escritório que recebe seu nome. Projetou diversas obras, dentre elas o prédio da Rede Globo Minas, o Expominas, o Museu de Congonhas, a sede da Escola Guignard, além de vários projetos residenciais. Também realizou obras de cunho urbanístico, como a intervenção na orla da Lagoa da Pampulha e na área da Praça Sete. Recebeu diversos prêmios, entre eles o da 6ª premiação MG 97, com o projeto da Academia Mineira de Letras
Gustavo Penna vê na arquitetura uma forma de homenagear, pensar e até se indignar. idolatra Niemeyer, mas não esconde as influências do avô, o poeta José Oswaldo de Araújo, e artísticas de Amilcar de Castro. Premiado pela Bienal Internacional de Arquitetura do Brasil, Gustavo tem uma linguagem universal e busca espaços iluminados, leves e múltiplos. A GPAeA nasceu na crença de que a arquitetura é indispensável na formação de identidade no país. Há 35 anos, existe o ecritório e já resultou mais de 500 projetos de arquitetura.


http://casa.abril.com.br/coberturas/mostras-decoracao/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustavo_Penna
www.gustavopenna.com.br/















Museo do Pão
Brasil Arquitetura / Marcelo Ferraz
Data de início do projeto: 2005
Data conclusao da obra: 2007
Local: Ilópolis, RS







O antigo Moinho abandonado, é ponto fundamental para o desenvovimento da proposta. O prédio antigo, todo de madeira, foi contruido pelos imigrantes italianos. Até então abandonado, em 2004 surge a idéia do projeto de recuperação, buscando uma reutilização do espaço e incentivo a cultura da pequena cidade.

Programa de necessidades: dois prédios novos abrigando o Museu do Pão e Escola de Confeiteiros; restauração e adequação do moinho antigo


Análise Arthur:

Os dois novos prédios propostos tiveram como referência o moinho antigo, sua arquitetura e seus materiais utilizados.
Os três prédios aparentam se comunicar perfeitamente entre si, as novas construções dão um aspecto atual ao volume revestido de madeira, e da mesma forma, características e elementos do passado foram resgatados para compor elementos do projeto e os novos volumes, de concreto e vidro


O projeto do Museu do Pão, uma obra contemporânea, onde para mim direta e clara. Tinham um edifício antigo onde deveria ser restaurado, dar um novo uso e ser parte fundamental do projeto todo. Criaram-se então os outros blocos, com um desenho limpo e com materiais contemporâneos, mas em que nenhum momento entra em conflito com o moinho antigo, nem na questão de escala como também no emprego dos próprios materiais. O que deixa em evidência o Moinho, como dito antes, para mim ponto principal da proposta toda.



Na arquitetura contemporânea das nossas cidades particularmente acho que falta uma análise geral da cidade. Uma contextualização e conceituação. Seja qual for o projeto ele provavelmente terá que se integrar com algo já construído, seja uma parte da obra antiga, suas construções vizinhas ou até mesmo um massa de vegetação.
Somos influenciados por tendências de revistas, materiais, estilos, etc. Cabe ao profissional importar as vontades do cliente, porém tem que se dosar o uso das tendências e aplica-las de maneira inteligente e coerente.
Além da presença do constante processo de renovação das nossas cidades , deve- se saber o que manter e de que maneira se integrar com o novo.

Arthur G Massarelli

ORLA DA PAMPULHA - GUSTAVO PENNA














Essa obra resultou de uma metodologia participativa que envolveu reuniões freqüentes com a comunidade, técnicos de diversas áreas e representantes de instituições públicas e privadas. O projeto devolverá a região a condição de principal cartão postal de Belo Horizonte.

Oscar Niemayer teve grande influência nesse projeto, visto que a orla é palco de suas obras.

Programa de necessidades:

Cinco setores compõem o parque: esplanada, área reflorestada, área alagada, reserva de uso restrito e enseada. Nas áreas livres predominam árvores e gramas (não há canteiros) e há o mínimo de construções. A principal edificação , o centro de apoio, é composta por um volume branco de desenho conciso, ao qual se anexa uma varanda, com marquise apoiada em delgados pilares arredondados. O centro abriga a administração e possui um pequeno auditório. Diante de um espelho d'água , e em meio ao cenário marcado pelo verde, o conjunto revela sua expressividade .

Data do projeto: 2002
Data de conclusão da obra: 2004
Área do terreno: 270.000m2

Elisa Manoela Ebele
























terça-feira, 16 de junho de 2009

PMR + MMBB



MMBB

O escritório MMBB Arquitetos iniciou suas atividades em 1990 e atualmente é formado pelos arquitetos Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga. As experiências anteriores acumuladas como colaboradores em empresas brasileiras e estrangeiras foram reunidas em uma organização comum, consolidando uma atuação profissional abrangente que tem se destacado pelo desenvolvimento de projetos públicos e institucionais na área de edificações e urbanismo. Os projetos, realizados na forma de diversas associações e colaborações com diferentesarquitetos e empresas de engenharia consultiva, tem possibilitado a estruturação de umaatividade multidisciplinar necessária à abrangência e complexidade dos trabalhosrealizados.
A parceria com o Arquiteto Paulo Mendes da Rocha, por sua vez, oferece a oportunidade de desenvolvimento de projetos de grande porte para órgãos institucionais e de governo, destinados para atividades culturais, educacionais, representativas e de serviços. A preocupação de uma postura reflexiva e crítica em sua atuação conduz à expansãodas atividades do MMBB Arquitetos para o âmbito acadêmico e cultural. Seus sócios exercem uma produção paralela na participação e/ou organização de eventos culturais,exposições, bienais, assim como desenvolvem uma atividade acadêmica.

Residência na Vila Romana (MMBB)
A implantação alinhada com grande empena cega vizinha e volumetria regular e não destacado adotada procuram fazer da nova construção um arremate maciço construído da quadra, conferindo assim ao conjunto um sentido de unidade.
A casa tem um único nível, independente do chão, suspenso e envidraçado para desfrutar a paisagem.
O estúdio, ao contrário, é semi-enterrado, foi acomodado em um volume cego, próprio para o trabalho concentrado, com uma grande porta que permite a integração espacial com o jardim.
A estrutura é em concreto aparente moldado “in loco”. O volume superior é apoiado em quatro pilares, com balanços pronunciados. É constituído por duas lajes “cogumelo” de concreto protendido e por vedações não estruturais de concreto leve aparente.
A casa possui linearidade, grandes vãos livres, uso predominante de concreto e de tecnologias como quebra-sol, aproveitando assim o terreno. A edificação traz um diferencial, criatividade e funcionalidade.






Centro Cultural FIESP ( PMR+MMBB)

Nos espaços já existiam precariamente instaladas uma Galeria de Exposições,Biblioteca, Teatro-Auditório e seus Anexos, principalmente Foyer e Café, espaços para eventos e o Jardim de Burle Marx. A Remodelação destas instalações constituiu o programa principal deste projeto.

Foi sobre três tópicos principais que se traçou as diretrizes do projeto:

- Promover uma reorganização espacial capaz de ordenar e fazer brilhar o conjunto das atividades desenvolvidas nas áreas de recepção e de representação, nos níveis térreos e vestíbulos;

- Ordenar e assegurar a harmonia entre o rigor exigido na recepção e seleção dos serviços, e a liberdade e fluidez desejada para as atividades culturais;

- Interpretar a interlocução entre as funções do Edifício e a animação urbana na Avenida Paulista;

A construção existente se organiza em uma torre, onde, de modo geral, estão localizadasas áreas de trabalho e, nos embasamentos, uma grande área de recepção e atividadesculturais públicas, constituídas por quatro níveis notáveis.

Foram instaladas estruturas novas, metálicas, constituídas com perfis de aço e chapasplanas. As vitrines e fachadas frontais, de vidro.

As formas propostas deverão criar uma intrigante associação entre as novasestruturas metálicas e as existentes, desfrutando tanto do grande vazio superior como das “abóbodas”, que iluminadas ou recebendo projeções, devem colaborar com o espetáculo das exposições. Nestes vazios, entre as duas estruturas associadas, serão instalados o equipamento de climatização e de iluminação.










Residencial Alphaville - Gustavo Penna








A casa projetada por Gustavo Penna localiza-se na Região Metropolitana de Belo Horizonte em Alphaville Lagoa dos Ingleses. Uma residência bastante marcada pelos seus traços simples e moderno. O arquiteto procurou reduzir as interferências na área em declive, impedir que os interiores fossem vistos da rua e assegurar autonomia visual em relação aos lotes laterais. Gustavo Penna também procurou levar luminosidade natural ao interior, à parte inferior da fachada no decorrer do dia ilumina ambientes onde a incidência solar não chegaria. Construída em concreto, a residência de ancoragens sólidas mostra leveza e despretensão nas áreas internas. O que se vê são grandes espaços integrados, soluções simples e econômicas nos acabamentos. Para as paredes, optou-se por pintura branca e argamassa texturizada; para os pisos, cimento branco e pó de mármore com acabamento polido e proteção em resina. A casa é toda resolvida sem materiais caros nem ostentação.
Barbara Hausmann Dalri

sábado, 13 de junho de 2009
















Residência Belvedere - BH - Gustavo Penna



Tema -- Residência

A casa é bem moderna. Fica no topo de uma montanha, portanto as janelas e vidros, bem como a piscina, ficam voltadas para o horizonte, do lado contrário ao da rua. A partir da entrada fica difícil compreender sua forma, pois se fecha para a rua.
Seu interior é bastante limpo com linhas retas. Já a parte externa se revela bastante imponente.
Fábio Stringari

arquitetura contemporanea

Olá pessoal!
Continuamos por aqui atualizando nosso blog de Historia da Arquitetura Brasileira V, agora com o tema ARQUITETURA CONTEMPORANEA - vcs irão pesquisar a obra de 3 arquitetos brasileiros, Paulo Penna, MMBB e Marcelo Ferraz, apresentar para o grupo uma análise crítica de suas obras, para que possamos entender e discutir as influencias e tendêcias da arquitetura contemporanea no Brasil...Cada equipe usará uma cor... para se identificar...e precisa fazer no minimo 2 comentários em cada postagem...para que possamos gerar um debate.data limite para postagem 18/06

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

CONCLUSÃO DA DISCIPLINA

Achei muito interessante a maneira como a discplina foi abordada durante o semestre. Ocorreu de forma inovadora, fazendo com que o assunto fosse melhor absorvido pelos alunos. As aulas aconteceram de forma dinâmica e motivadora, e em função disso, facilitaram o entendimento.A disciplina nos mostrou a importância da arquitetura brasileira, desenvolvida atraves dos seculos desde o início de sua colonização, e foi diretamente influenciada pelos diversos povos que formam o povo brasileiro, em uma manifestação e linguagem próprias. O Modernismo definiu mudanças drásticas na paisagem urbana, principalmente pela construção de Brasília. Desde então, a arquitetura brasileira vem sendo desenvolvida, buscando definir o que será uma arquitetura nacional num mundo globalizado.

Rosana Cristina Angioleti

CONCLUSAO DA DISCIPLINA

Complementando minha postagem no texto de niemeyer, gostaria de fazer uma comparação entre as linhas retiradas de objetos para compor suas obras através de suas inpiracões, com o trabalho de abstração da forma, que realizamos nas atividades de história. Essa atividade pra mim, foi a melhor realizada durante o semestre nesta matéria. Foi interessante olhar uma imagem inicialmente, ir abstraindo partes, pedaços, e perceber que posteriormente a união desses elementos formam uma outra paisagem completamente diferente. Isso aconteceu também ao observar as imagens dos colegas, e ver a percepção que cada um teve.
A metéria ocorreu de forma inovadora, comparando com a metodologia que haviamos tido até o momento. O assunto foi melhor absorvido pelos alunos, pois era visível o domínio do assunto por todos, nos debates e nas atividades de apresentações. A dinâmica com que as aulas aconteciam, fezcom que essa matéria de história não ficasse intitulada como "aula para dormir".

Dayse Rodrigues

Claudia: Conclusão da disciplina

Claudia Bernardi

percebemos que a arquiteura brasileira, em sua evolução, sempre teve um ideal ou propósito político.
Na arquitetura indigena a vida em simbiose com o meio, na arquitetura de imigração e nos engenhos temos algumas obras simples com muxarabie, que marca uma identidade nascional, mas em muitas casa grandes e as igrejas quinhentistas marcavam seus símbolos numa linguagem que imitava a européia, e isso se deflagrou ainda mais nos ciclos do açúcar e do ouro, mais tarde tivemos a elite do café misturando tudo o que provasse o poder e ostentasse luxo num carnaval eclético.
Mas foi com os modernistas que se buscou uma identidade nascional, o que é muito criticado, já que o moderno nega o passado e o lugar, mesmo assim, os modernistas conquistaram sim em suas obras uma brasilidade nova, divulgaram o concreto armado e transformaram a paisagem brasileira, que era natural, passou a ser uma cópia européia, e hoje temos as cidades cosmopolitas. no caos urbano que precisa de uma nova visão política, precisamos projetar com propósito, com um ideal.