Residência Belvedere - BH - Gustavo Penna
Tema -- Residência
A casa é bem moderna. Fica no topo de uma montanha, portanto as janelas e vidros, bem como a piscina, ficam voltadas para o horizonte, do lado contrário ao da rua. A partir da entrada fica difícil compreender sua forma, pois se fecha para a rua.
Seu interior é bastante limpo com linhas retas. Já a parte externa se revela bastante imponente.
Fábio Stringari
5 comentários:
interessate,o estudo do terreno porque em função de estar localizada em um ponto com vista privilegiada da cidade, a casa realmente fecha-se toda para a fachada posterior pra rua onde está o acesso principal, e se abre totalmente pra vista da cidade. ai também reforçado na utilização dos vidros além do grande vão aberto, proporcionando ainda mais ideia de amplidão
Arthur Massarelli
A obra do Gustavo Penna é bastante completa, ele analisa a questão dos visuais, a vista previlegiada é aproveitada, a relação com a rua com a questão de privacidade. O Arquiteto mostra que além da qualidade arquitetônica existe um equilíbrio entre programas, tecnologias e regiões.
Além disso ele traz um estilo limpo, linhas retas que apesar de ser um volume sólido transmite para mim leveza. Outro ponto que chama a atenção é a maneira como ele integra os ambientes e cria grandes vãos.
A mistura das paredes brancas e a madeira incorpora a arquitetura moderna com a utilização de elementos mais tradicionais que mostra ser uma das heranças do período barroco (do século XVIII até o início do século XIX).
Podemos perceber a questão da grande sacada, a proteção solar onde vão dar à obra moderna no nosso país de clima quente características diferenciadas das obras do modernismo heróico na Europa.
Toda essa análise me faz concordar com o parecer do Fábio Stringari onde diz: A casa é bem moderna.
Barbara Hausmann
Gustavo Penna aplica elementos modernistas em seus projetos com sucesso. A residência dialoga com o entorno e com a topografia. Mais uma vez, brises, concreto, madeira, formas retas e arrojadas compõe esta belíssima casa.
O interior da residência foi planiejado com a mesma linha moderno e a composição ficou aconhegante e integrada. As linhas retas e as cores criam um contraste que dialoga entre si.
Elisa Manoela Ebele
Elisa Manoela Ebele
A arquitetura de Gustavo é no mínimo curiosa, pois ao olhar a casa vista da rua ficamos imaginando como é a parte interna.
O trabalho dele remete ao que diz o texto: “O verdadeiro modernismo deveria, ainda de acordo com Costa, ser um processo profundo, não apenas estético, mas tecnológico e social: "que venha de dentro para fora e não de fora para dentro." Ou seja, a estética é importante, mas o interessante é o equilíbrio da obra. Ele pensou nas pontos visuais, na tecnologia e na proteção solar. Além disso, mesmo tendo grandes volumes é uma arquitetura simples, reta e sem muita informação tornando-se interessante.
Camila Lopes
Uma arquitetura limpa, leve e que traz uma paz de espírito. Conforme Gustavo Penna, a arquitetura tem que estar inserida não só no contexto, mas no calor humano, na presença da alma. Onde a fachada te traz um horizonte belíssimo. E em relação à rua, traz uma privacidade. Uma das características mais positivas da arquitetura modernista brasileira foi o domínio absoluto da tecnologia do concreto armado. A percepção de algumas críticas arquitetônicas que havia uma busca excessiva por soluções meramente “estéticas” e “leves” na arquitetura brasileira dos anos 1940, levando ao desenvolvimento de um movimento brutalista brasileiro na década de 1950.
Katiane Gorges
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