segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Conclusão

O movimento da arquitetura moderna teve início somente no pós-guerra, onde as pessoas buscavam o novo, o moderno e o diferente com agilidade e economia na construção.
No Brasil, o movimento chegou na forma de revistas e publicações e com arquitetos nômades, peregrinos e migrantes (tanto de região para região dentro do nosso país, como de arquitetos estrangeiros). Com isto, houve também a disseminação de várias escolas em diversas regiões do Brasil, gerando ambientes de discussão e reflexão. O Brasil acolheu inúmeros refugiados ilustres, incluindo literatos, artistas plásticos e arquitetos, como, Bernard Rudofsky, Lukjan Korngold, Lina Bo Bardi, Mário Russo, Victor Reif, Daniele Calabi, Giancarlo Gasperini. Este último possui escritório de renome em São Paulo Aflalo & Gasperini Arquitetos, com projetos no Brasil e exterior.
Lucio Costa foi muito importante, pois como seguidor de Le Corbusier, começou por reformular o ensino de Arquitetura no Brasil, na Escola Nacional de Belas-Artes. Os arquitetos brasileiros seguiram o movimento, interagiram, estudaram e adaptaram essa arquitetura ao país, com seus costumes, cultura, materiais disponíveis, condicionantes climáticas, entre outros. O resultado foi e é conhecido mundialmente, o Brasil passou a não só absorver idéias, mas a fornecê-las também. O concreto armado transformou-se na expressão contemporânea da técnica construtiva brasileira.
Depois de certo declínio, especialmente com a ditadura em 1964, o que se pode notar hoje é que existem transformações e tentativas de levar essa linguagem de moderno adiante novamente, de evoluir e alcançar um novo tempo: o que seria a arquitetura contemporânea.
O menos é mais de Mies Van der Rohe torna-se questão de sobrevivência. Na seqüencia disso vem a sustentabilidade que, a despeito de constituir um principio básico da boa arquitetura, merece atenção especial, principalmente no que se refere às inovações tecnológicas em desenvolvimento para reduzir o custo de operação, manutenção e impacto ambiental das edificações.
A modernidade passa de geração para geração. A mesma, porém renovada. E arquitetura contemporânea é isso: a arquitetura moderna, porém renovada pelas necessidades impostas pelo meio ambiente em que vivemos: seja pela escassez de materiais, mão de obra, impactos ambientais, sociais e econômicos.

Acadêmica - Thaís Cardoso Dominguez Parente

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