terça-feira, 24 de novembro de 2009


MODERNO NOS TRÓPICOS

Acad.: Cinthya Ávila, Francieli Gandini

MUSEU DE MICROBIOLOGIA
Marcio Kogan




A estética e os princípios defendidos por Le Corbusier se fazem sentir no projeto do Pedregulho, no cuidado com as tecnologias aplicadas na construção, na economia de meios utilizados e nas preocupações funcionais estreitamente relacionadas às soluções formais: controle da luz e da ventilação, facilidade de circulação. Se a inspiração teórica e o método são tributários do programa corbusiano, o vocabulário plástico empregado beneficia-se das soluções de para o conjunto da Pampulha em Belo Horizonte: a retomada de arcos e abóbadas, as linhas curvas e os desenhos ondulantes. O Conjunto Habitacional Pedregulho abriga blocos residenciais e áreas de serviços comuns: jardim-de-infância, maternal, berçário, escola primária, mercado, lavanderia, centro sanitário, quadras esportivas, ginásios, piscina, vestiários e centro comercial. Na concepção arquitetônica do complexo, com 328 unidades, cada obra é definida por um volume simples, integrado a um conjunto mais amplo, onde a forma indica a diferença de funções. A intenção de manter a vista da baía de Guanabara para todos os apartamentos leva Reidy a projetar uma grande construção sobre pilotis. Os pilotis de alturas variáveis constituem outra solução original empregada em função dos desníveis do solo. A peça-chave de todo o conjunto é o grande edifício construído no alto, de planta serpenteada, que acompanha as condições naturais do terreno. Tal modelo de planta foi usado pela primeira vez no Pavilhão do Massachussetts Institute of Technology - MIT, Cambridge, Estados Unidos, construído pelo finlandês Alvar Aalto, entre 1947 e 1949, mas Reidy afirma não ter tido notícias desse projeto à época da criação do Pedregulho.


O conjunto do Pedregulho traz em sua concepção os preceitos urbanísticos do Ciam, revelando de forma acabada a relação entre habitação social, modernização, educação popular e transformação da sociedade, objetivos que nos nossos dias são postos em questão.

Márcio Kogan formou-se no Mackenzie em 1977, foi premiado quatro vezes pelo IAB e indicado ao World Architecture Awards, o Oscar da arquitetura. Fã de Ingmar Bergman e Federico Fellini, estudou cinema até os 30 anos, conquistando uma peculiar sensibilidade de olhar o mundo.

Inaugurado no início de 2002, o primeiro Museu de Microbiologia do país fica dentro do Instituto Butantan, em São Paulo. Seu idealizador e presidente da Fundação Butantan, o renomado médico-químico Isaías Raw, convidou o arquiteto paulista Márcio Kogan para desenhá-lo.
Construído com verba escassa, o pequeno volume que abriga o museu ocupa o esqueleto de um refeitório desativado, construído nos anos 1970. Cercado por mata nativa e distante dos outros blocos do instituto, o museu teve seu desenho limitado pela antiga construção, que possuía algumas características modernas, como grandes panos de vidro, estrutura modulada de concreto e pérgula. No entanto, isso não prejudicou o resultado final, cuja qualidade foi premiada mais de uma vez pelo IAB-SP e pela Asbea.
O arquiteto Márcio Kogan, um purista conhecido pelo requinte de seus projetos, sensibilizou-se com o programa e fez (invisíveis) concessões, devido à relativa penúria do orçamento: “O desenho da planta, com aqueles ângulos, eu jamais faria, mas tive de manter”, diz. Diante da ruína de concreto, Kogan realizou poucas e precisas modificações.
O volume foi “envelopado” por um ripado de ipê natural, criando uma segunda pele para o edifício.
Outro ripado, mais baixo e mais escuro do que o primeiro (em ipê-tabaco), limita um pátio interno com piso de mosaico português branco, no meio do bosque natural. Os caixilhos foram trocados e o setor de ambientes herméticos foi fechado com alvenaria de massa grossa desempenada pintada de branco. A qualidade do projeto está justamente no contraste do peso e da opacidade do volume branco com a leveza e a transparência do rendilhado de madeira. O programa tem três espaços principais: exposições permanentes, laboratório e auditório. No primeiro, o maior deles, estão dispostos modelos tridimensionais de bactérias, vírus e protozoários, ampliados em acrílico. Ali os visitantes também podem ver, por exemplo, uma maquete do vírus da aids. Em alguns detalhes do projeto o arquiteto fez referências às atividades do museu, como no piso de granilite, que possui pequenos desenhos de bactérias.
Mas o que mais chama a atenção é um grande painel de vidro iluminado (por trás) onde foi impresso o código genético da Xylella fastidiosa (a praga da amarelinha, que ataca plantações de citros), primeiro patógeno vegetal que teve DNA seqüenciado no Brasil - um dos maiores feitos científicos brasileiros, com repercussão mundial.
O segundo espaço é considerado o coração do museu. Trata-se do laboratório, montado com verba da Fapesp (fundação estadual de apoio à pesquisa) e destinado a alunos do ensino médio. Com o auxílio de monitores, os secundaristas fazem os experimentos - em equipamentos a que difícilmente teriam acesso - e retornam, em outro dia, para ver os resultados. O laboratório pode receber 15 estudantes simultaneamente.
O terceiro ambiente é um pequeno auditório com cadeiras coloridas, onde são projetados vídeos sobre microbiologia.

Neste projeto, o desenho contemporâneo de Kogan une, com qualidade, dois requisitos: a economia de volumes e a racionalização de custos.












CENTRO CULTURA BRASIL-ESPANHA
Marcio Kogan

O projeto foi desenvolvido para um concurso fechado, promovido pela Embaixada da Espanha em Brasília e a Agencia Espanhola de Cooperação Internacional. Marcio Kogan propôs solução que não se limitaapenas a assegurar uma área construída adequada ao desenvolvimento de atividades culturais.

O arquiteto criou, também, um amplo espaço para estimular o maior convívio entre os freqüentadores, constituído por uma praça ao ar livre, com plano paisagístico que dá prioridade á plantação de buritis, palmeiras nativas do cerrado da região de Brasília, e uma praça coberta por uma imensa caixa, estrutura recoberta de vegetação, que contém, também, dois volumes nos quais se distribuem as salas de exposições, auditório etc.
O empreendimento revela o excepcional talento de kogan para criar composições originais sem apelar para formas complexas, curvas ou esculturais. Ele mostra, sobretudo, o desejo de renovar a tradição brasileira de integração de jardins aos projetos arquitetônicos. Vale lembrar que o conceito do edifício revestido de plantas teve como etapa marcante a concepção de Lina Bo Bardi, de 1990, para a sede da prefeitura de São Paulo. Esta idéia volta de forma particularmente feliz no Museu do Quai Branly, obra de Jean Nouvel, a ser inaugurada em breve.
No caso desse centro cultural para Brasília, mais do que uma fachada, a caixa verde cumpre função térmica e de controle de luz. Kogan recupera o conceito de estrutura que protege um conteúdo independente, exercício que inspirou desde Buckmister Fuller até Gordon Bunshaft, este último com a extraordinária biblioteca de livros raros da \universidade de Yale, realizada na década de 1960. Marcio Kogan, entretanto, cria uma relação entre interior e exterior: implanta um bloco de vidro que rompe a contrução, indicando que há atividades publicas de edifício e, provoca o desejo de entrar no prédio para descobrir as múltiplas atividades que se desenvolvem no espaço.


CASA ATELIER


                     Carla Juaçaba/Mário Fraga

Localizada em Itanhanguá, zona oeste do Rio de Janeiro, esta casa-ateliê foi desenhada por Carla Juaçaba e Mário Fraga. O volume único, que ocupa um terreno acidentado e coberto por densa vegetação , fica ligeiramente elevado do solo.

A estratégia de implantação criou um pequeno platô , com auxílio de um corte no terreno e de um grande muro de pedra na porção frontal da construção. O volume único é escalonado conforme o perfil natural do terreno e tem programa dividido em duas partes bem definidas. Na porção frontal, orientada para o norte, fica o ateliê de Mário Fraga - artista plástico com formação de arquiteto -, que, com pé-direito duplo, é iluminado por grandes aberturas voltadas para o nascente e por uma clarabóia. Na parte sul está a residência , que, por sua vez, está dividida em dois pavimentos: embaixo ficam o lavabo, a cozinha e a sala, que se estendem por um espaço contínuo interligado ao ateliê; no piso superior encontram-se suíte e varanda coberta.
O volume está estruturado por perfis metálicos com rígida modulação de dez pilares, alinhados em dois eixos paralelos. É coberto por laje armada sobre telha de alumínio galvanizado, que, por sua vez, é protegida por uma camada de cinco centímetros de argila expandida, material que melhora o condicionamento termoacústico da construção. Além do muro de arrimo, a pedra também aparece na cozinha. Ali, dispostas em prateleiras, as pedras brutas retiradas do próprio terreno também possuem função de sustentação. O material, que aqui desempenha papel coadjuvante, foi protagonista em outra obra de Carla, uma casa em Nova Friburgo, RJ.
Os atores principais deste projeto são os fechamentos , ora de correr, ora pivotantes. Grandes caixilhos, da casa e do ateliê, são feitos de taquara costurada em estrutura de aço. No ateliê, além de correr, eles são pivotantes, funcionando também como brises. Painéis móveis estruturados em MDF duplo aparecem na interface entre a casa e o local de trabalho do artista plástico. As paredes divisórias internas são de argamassa armada e as externas de tijolo - com emboço feito de saibro e pó-xadrez. Assim como na casa de Nova Friburgo, aqui a relação com a vegetação circundante é intensa .
Os pavilhões contemporâneos de Carla são uma bela resposta de ocupação do meio natural brasileiro, misturando racionalismo, como, por exemplo, a estrutura e cobertura, com elementos nativos, como a taquara. São revelações tropicais.



















ANGELO BUCCI, FERNANDO DE MELLO FRANCO, MARTA MOREIRA E MILTON BRAGA, MMBB ARQUITETOS

MMBB Arquitetos, escritório formado em 1996 por Angelo Bucci, Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga. De fato, o grupo tem se destacado em projetos de complexas obras públicas, voltadas ao desenvolvimento urbano. São uma referência na arquitetura contemporânea brasileira.

A afinidade entre os quatro nasceu já durante o curso de arquitetura, na admiração comum pelo prédio da FAU-USP, projetado por Vilanova Artigas. Daí a influência da chamada "Escola Paulista" sobre o trabalho do MMBB. Nessa época teve início também a identificação e o aprendizado com o arquiteto Paulo Mendes da Rocha e uma parceria que originou obras como o Poupatempo Itaquera e a recuperação da Oca, junto com Niemeyer, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Aproximaram-se do concreto, em razão da liberdade formal que esse material proporciona.
O MMBB mantém, ainda, uma parceria com a Proenge Engenharia, empresa que os auxiliou na realização de projetos de infra-estrutura urbana, como corredores e terminais de ônibus, praças de pedágio e, em 1999, a garagem subterrânea no Parque Trianon, em São Paulo.
Ganharam espaço no interior de São Paulo, em Orlândia e Ribeirão Preto. Nessas cidades, os arquitetos projetaram e construíram residências e clínicas utilizando o concreto em "diálogo" com vidro e madeira. As obras mereceram páginas de destaque em várias revistas internacionais de arquitetura. Asresidências são significantes no currículo da equipe. Entre as características, destaca-se a preocupação com o uso de materiais da região, integração entre interior e exterior, perfeito estudo da insolação (item que todo arquiteto deveria trabalhar muito bem), a ocorrência de formas puras e linguagem que se assemelha a arquitetura desenvolvida por Mendes da Rocha e Artigas.

CLÍNICA DE ODONTOLOGIA

A Clínica de Odontologia (Orlândia, 2000/2002), tem apenas 180 m² construídos, um caixote de concreto e vidro suspenso do solo. Implantada em lote de esquina, a clínica odontológica é favorecida pela situação urbana. Além disso, a percepção é facilitada pela simplicidade do volume de planta retangular, de 7 m x 21,5 m, construído junto aos alinhamentos. No entanto, a simplicidade pára por aí: os elementos da construção, desde a fôrma do concreto até a caixilharia, são tratados com extrema delicadeza e requinte.

O projeto parece ao olhar desatento sustentado por quatro pilares locados dois a dois nos lados menores do volume, embutidos em paredes de concreto que não tocam o chão nem o teto. A sala de entrada, de onde partem os dois corredores, fica em um dos extremos, contíguo ao alpendre externo coberto e protegido pela empena lateral.
Para abrigar o consultório, foi criada uma laje a 1,25m acima da rua, e o laboratório foi situado no subsolo, escavado com igual cota de 1,25m, abaixo do nível do solo.
Os fechamentos de vidro oferecem transparência. Uma fina estrutura de concreto envolve o bloco de vidro, funcionando como cobertura e, ao ultrapassar lateralmente os limites do bloco, enseja a criação de empenas que delimitam pórticos nas extremidades da construção, contribuindo para a circulação de ar e leveza da arquitetura. A fachada de vidro submetida a insolação desfavorável dói guarnecida de um brise soleil de madeira e um jardim foi plantado em todo o perímetro da construção.
A proteção solar é potencializada por painéis móveis de ripado de madeira estruturados em peças metálicas, uma reminiscência longínqua das treliças de madeira da arquitetura colonial.













ANDRÉ E CUILHERME PAOLIELLO

A variedade de soluções e sistemas construtivos adotados pela dupla garantiu à parceria que se iniciou na faculdade o reconhecimento no mundo profissional, comprovado pela conquista de prêmios como o da Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (em 1992 e em 1999) e do IAB (em 2000 e em 2002). Sem medo de experimentar, André e Guilherme atuam em áreas que vão de projetos residenciais a recuperações históricas – são mais de 200 projetos no currículo, cerca de 75% deles construídos.


NEOGAMA BBH
Em 2004, a atual Neogama BBH mudou-se da zona sul para a oeste, e os arquitetos voltaram a confrontar o “programa sofisticado”, como define Vainer, com as potencialidades do espaço de origem fabril.

A nova agência passou a ocupar parte das instalações da extinta fábrica da Bic. O programa foi setorizado em três galpões contíguos - o maior é uma nova edificação e os dois menores, adaptados de construções existentes. Com fechamentos externos executados em painéis de telha metálica pintada, o novo bloco tem dois pavimentos, além de mezanino, e abriga os principais setores operacio- nais, entre áreas administrativas, de criação, atendimento e produção.
O desenho de sua cobertura é um dos destaques do projeto. “A idéia foi suavizar ao máximo os detalhes e o dimensionamento da treliça metálica”, estruturada por barras chatas de pequena espessura, complementa Vainer.
Também a iluminação natural proveniente da extensa cobertura qualifica os espaços internos.
Assim, a linguagem arquitetônica da antiga sede foi mantida, sobretudo em função do reaproveitamento de boa parte dos sistemas metálicos que delimitam e estruturam as salas envidraçadas.
O novo layout se destaca pela considerável soma de área aberta, o que amplia o contato visual entre todos os departamentos.








ITAMBÉ

Localizada na Vila Mariana, bairro da zona sul de São Paulo, a edificação foi construída para abrigar a sede de um grupo de empresas do ramo de administração condominial.

O projeto com subsolo, térreo, dois pavimentos-tipo e cobertura, destaca-se pelas soluções construtivas. Entre elas estão à estrutura mista, de concreto e aço, e as lajes do tipo steel deck.
A empresa solicitou uma construção simples e barata. A estrutura é metálica, com pilares de seção H.
O subsolo é ocupado por uma garagem, em pilotis, com luz e ventilação naturais. No térreo, a caixilharia junto à rua foi recuada, criando um terraço aberto, utilizado como área de convivência dos funcionários.
Na área fechada do térreo ficam o recrutamento e a contabilidade. Nos dois pavimentos-tipos estão escritórios panorâmicos e, nas extremidades menores, salas de reuniões e da gerência. A direção do grupo ocupa a cobertura, ladeada por um terraço-jardim.
No centro do volume, um vazio é iluminado por sheds e vidros planos. Duas torres pintadas de vermelho que abrigam circulação vertical (escadas e elevadores) e espaços servidores (copas, sanitários, depósitos) preenchem parte do vão central.
A fachada frontal é protegida por brises metálicos horizontais.




11 comentários:

arquitetura brasileira V disse...

MUSEU DE MICROBIOLOGIA - Marcio Kogan

Ao utilizar o esqueleto de um refeitório desativado, Marco Kogan soube transformar um espaço antes abandonado e com caracteristicas modernas, como estrutura modulada de concreto e pergolado. Utilizando a madeira para contornar os volumes conseguiu elaborar uma leveza que contrasta com o volume branco opaco.
O que o arquiteto fez foi dar um ar contemporâneo a uma construçao de 1970.

Karoline Bedin

arquitetura brasileira V disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
arquitetura brasileira V disse...

Clinica de Odontlogia

Nessa obra pode-se visualizar a leveza dos materiais escolhidos. Na minha opiniao a utilização do concreto e do vidro dão uma identidade e aparência estética que valorizam a construção. Percebe-se também que a quantidade de vidro utilizado não atrapalha no conforto térmico por se localizar abaixo de laje e marquises.

Ana Luiza Lubitz

arquitetura brasileira V disse...

Analise de Bruna Spengler
MMBB – Clínica Odontológica

Esta clínica de odontologia é uma obra do Escritório MMBB que, particularmente, gosto muito. Tanto pelos materiais – concreto e vidro – quanto pela forma de caixote suspenso. Todas estas características resultam em um projeto, que consegue ser, ao mesmo tempo, neutro e imponente. Percebe-se também que foi pensado na insolação, uma vez que utilizaram brises soleil na fachada desfavorável.
Não é possível visualizar as plantas, porém, pelo que é informado, apesar da transparência da obra, o local é bem organizado e distribuído.
Enfim, acredito que os arquitetos souberam utilizar muito bem os materiais e as formas. Também acredito que se trata de uma obra interessante pois, quando a vemos não é possível definir se trata-se de uma residência, consultório.. até porque existem residencias deste mesmo escritório bastante parecidas com esta obra. Gosto deste tipo de característica pois torna o local multifuncional.

arquitetura brasileira V disse...

Clínica de odontologia

Este projeto do escritório MMBB a meu ver, é muito interessante.
Os materiais utilizados pelos autores, vidro e concreto e a forma retilinia me chamam a atenção.
O volume suspenso, dá leveza a edificação.
Percebe-se que houve preocupação com a insolação, ja que fizeram uso de brises para proteger do excesso.
Os arquitetos na minha opiniao souberam fazer um espaço que quem vê de fora não caracterize como uma clinica de odontologia, o que faz a edificação ser um destaque na arquitetura contemporânea

Carolina M. Buchen

arquitetura brasileira V disse...

O interessante da clínica de odontologia é a proposta de uma arquitetura diferente para uma construção de pequena escala e não sendo uma obra pública. Normalmente a construção civil, no sentido de pessoas comuns e pequena escalas, são mais tradicionais e pouco se ousa de fazer uma arquitetura diferenciada. Apenas corporações ou até obras pequenas mas para o público em geral como museus e bibliotecas investe para tal. A causa disso pode ser pelo orçamento maior que gera ou então pode ser pela distinção de conceitos que as pessoas ainda têm de arquitetura doméstica, arquitetura corporativa, arquitetura pública....

Elizabeth Ferracioli Fusão

Unknown disse...

Clinica de Odontologia

Na minha opinião os materiais utilizados na obra, o concreto e o vidro dão uma identidade e aparência estética que valorizam a construção.
O volume suspenso, dá leveza a edificação.
Percebe-se também que foi pensado na insolação, uma vez que utilizaram brises soleil na fachada desfavorável.
Também acredito que se trata de uma obra interessante, pois, quando a vemos não é possível definir que trata-se de uma residência,consultório.. O que faz a edificação ser um destaque na arquitetura contemporânea.

Marina S. Gervin

Fabricio Pavesi Junior disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
arquitetura brasileira V disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
arquitetura brasileira V disse...

Fabricio Pavesi Junior

Clinica de Odontlogia

Um projeto muito audacioso, e contemporâneo, traz a simplicidade de forma e sofisticação de materiais detalhes, formando uma residencia consultório única e que se destaca no contexto da cidade, mas ao mesmo tempo integra o externo e interno.

Felipe Ferreira disse...

Sobre a Clinica de Odontologia

A meu ver, o projeto é bem resolvido, a integração de ambientes e de espaços externos e internos o torna mais interessante, e os uso dos materias escolhidos foi fundamental para que o projeto ficasse com esse "ar" intimista.

Felipe Ferreira