terça-feira, 24 de novembro de 2009

Intervenções monumentais

Acadêmicos: Ana Luiza Lubitz, Marcelo Lana e Solange Martins.

Parque Flamengo – Rio de Janeiro – RJ
Arquitetos: Afonso Reidy e Roberto Burle Marx


Localização do Parque


Com 1.200.000 m² o parque do flamengo ou também conhecido como aterro do Flamengo é uma da intervenções arquitetônicas que possibilitam um melhor aproveitamento da paisagem e do meio ambiente.

O parque é importante do ponto de vista paisagístico e ambiental.Com uma linguagem própria, retorna,a partir da linguagem de sua geração, as questões caras aos modernistas como a monumentabilidade e o papel da arquitetura e do paisagismo na criação de grandes espaços urbanos.








Monumento aos mortos na 2° guerra mundial – Monumento aos pracinhas.







Biografias Afonso Reidy e Roberto Burle Marx.

Afonso Reidy um arquiteto brasileiro considerado um dos pioneiros na introdução da arquitetura moderna no país.
O Aterro do Flamengo foi o espelho carioca do plano para a nova capital. Representou a vitória total do pensamento urbanista moderno ortodoxo, com a abolição da rua corredor e a feitura de um parque com monumentos no meio de enormes espaços verdes, destacando-se um grande museu dedicado à arte moderna.
Para sua realização, formou-se um grupo de trabalho chefiado por Affonso Reidy e composto pelos arquitetos Jorge Machado Moreira e Hélio Mamede; e pelo paisagista Roberto Burle Marx. Duas preocupações nortearam o projeto do aterro: dotar o Rio de Janeiro de um grande parque recreativo e criar faixas expressas para melhorar a circulação entre os bairros da zona sul e o centro da cidade.
O paisagismo de Burle Marx fornece ao pedestre isolamento da cidade e as condições de "desligamento" do cotidiano necessárias à recreação. Uma praia com extensão de areia de quase mil metros e um ancoradouro para pequenas embarcações foram criados. Quadras para "peladas", basquetebol, voleibol, aeromodelismo e tanque para modelismo naval completam os atrativos esportivos.

Parque do Ibirapuera – São Paulo – SP

Arquiteto: Oscar Niemeyer



Onde a estruturação do parque é definida essencialmente por quatro aspectos: a presença de amplos espaços gramados e arborizados, a definição de vias para passeio de pedestres, a implantação de formas geométricas marcantes e o grande eixo central no prolongamento da Avenida Brasil.


Inaugurado em 21 de agosto de 1954, ocasião das comemorações do IV centenário de São Paulo, . A idéia central que norteava esta obra seria de unir a modernidade urbana através de uma arquitetura arrojada com um projeto paisagístico não menos avançado. P O arquiteto Oscar Niemeyer se responsabilizou pelo projeto arquitetônico, o projeto paisagístico ficou sob a responsabilidade de Roberto Burle Marx. O Parque do Ibirapuera é uma das maiores áreas verdes da capital paulista ocupando uma área de 1,6 milhão de m² o parque dispõe de quadras esportivas, pista de cooper, ciclovia, um belo viveiro de plantas e muito mais. Em seu interior estão também importantes prédios públicos, planetário, vários museus e o Pavilhão Japonês, com lagos e jardins característicos. O parque é também palco de grandes eventos e shows musicais os quais atraem multidões.Mantém uma linguagem moderna,conciliando arquitetura e paisagismo na criação de grandes espaços urbanos.


Projeto final da equipe de Niemeyer e paisagismo com Roberto Burle Max para o Parque do Ibirapuera (janeiro de 1953).




Localizado no Parque do Ibirapuera, o Pavilhão Cicillo Matarazzo Sobrinho (Pavilhão da Bienal) abriga diversas feiras e exposições.


Auditório Ibirapuera.


Jardim japonês do parque.


Obelisco de são paulo .


O Palácio das Exposições também chamado de Pavilhão Lucas Nogueira Garcez ou de Oca - antiga sede do Museu da Aeronáutica e do Museu do Folclore.


Monumento as bandeiras

Biografia de Oscar Niemayer.

Oscar Niemeyer é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na Arquitetura Moderna internacional. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado. A biografia de Oscar Niemeyer é profundamente marcada por idealismos.
A criação constante de novas formas arquitetônicas - em colunas, fachadas, coberturas, arcabouços estruturais ou vãos espaciais - marcou crescentemente o repertório de Niemeyer. Configurou-se uma linguagem pessoal inconfundível, cuja sintaxe foi estruturada pela leveza arquitetônica, pelos grandes vãos e pela forma-estrutura, onde se integram estabilidade e estética.

Ponte do JK – Brasília – DF

Alexandre Chan


O arquiteto Alexandre Chan é o autor do partido formal-estrutural, do projeto de arquitetura e de iluminação de realce da Ponte JK. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a ponte rapidamente virou mais um ícone de Brasília, devido a qualidades estéticas e harmonia ambiental da Ponte JK. Apesar de ser um projeto premiado internacionalmente, em particular como uma das primeiras pontes tensionadas do Brasil sua imagem representa uma ruptura no padrão da paisagem modernista da cidade, destacando-se excessivamente na paisagem.
As fundações dos acessos, arcos, pilares principais, pilares dos acessos, pilares principais, tabuleiros dos vãos dos acessos, arcos metálicos são características marcante da obra.






Parque Ecológico da Pampulha

Gustavo Penna Arquiteto & Associados

O Parque Ecológico Promotor Francisco Lins do Rego, implantado na Pampulha, é projeto dos arquitetos Gustavo Penna, Álvaro Hardy, o Veveco, e Mariza Machado Coelho. Foi inaugurado em 2004 com cerca de 300 mil m² que, juntamente ao Jardim Zoológico e ao Jardim Botânico, formam a segunda maior área verde da cidade.
Implantado em uma ilha artificial formada por resíduos que, vindos dos córregos que formam a lagoa, sedimentaram-se em seu fundo dando origem à ilha da Ressaca. O parque é setorizado em cinco setores: esplanada, área reflorestada, área alagada, reserva de uso restrito e enseada. Nas áreas livres predominam árvores e gramas (não há canteiros) e há o mínimo de construções. A principal edificação, o centro de apoio, é composta por um volume branco de desenho conciso, ao qual se anexa uma varanda, com marquise apoiada em delgados pilares arredondados. O centro abriga a administração e possui um pequeno auditório.

As construções apresentam formas retilíneas em alvenaria branca e ripados de eucalipto, o centro de apoio, principal edificação, marca a paisagem através de um volume branco vertical em torno do qual se desenvolvem o prédio e uma grande varanda com marquises apoiada em delgados pilares arredondados.


O parque apresenta grande impacto paisagístico e ambiental. Possui uma linguagem própria, retomando questões caras aos modernistas como a monumentalidade e o papel da arquitetura e paisagismo na criação de grandes espaços públicos.

Gustavo Penna Arquiteto & Associados



A GPA&A nasceu da crença de que a arquitetura é indispensável para a formação da identidade do país. Carregando essa bandeira há 35 anos, o escritório busca transformar a paisagem urbana com gestos de qualidade, além de atender as demandas do cidadão comum. Esses são os princípios fundamentais da equipe, que inauguraram o processo de invenção coletiva.
Esse mutirão coletivo já resultou em mais de 500 projetos de arquitetura. Os projetos da GPA&A já foram publicados em revistas de alcance internacional, um panorama completo das obras está no livro Gustavo Penna – Arquiteto, editado no ano 2000.

Estação Coimbra

MMBB






Desenvolvida em um seminário para projetos que propunham a inserção no contexto urbano da cidade, a Estação Coimbra foi criada para integrar diferentes meios de transporte: metrô, ônibus, trem e um estacionamento para automóveis. A construção ocuparia terrenos em ambas as margens do rio, com uma ponte entre elas, recoberta de material translúcido, proporcionando um novo marco visual na cidade. Possuindo uma instalação comercial e serviços abertos 24 horas, proporciona um importante ponto de encontro para a população.
O projeto é um empreendimento de grande escala que não fere o centro histórico. A intervenção mostra a monumentalidade em forma horizontal, evitando uma interferência na paisagem urbana.

MMBB



MMBB Arquitetos iniciou suas atividades em 1990. Atualmente formado pelos arquitetos Fernando de Mello Franco, Marta Moreira e Milton Braga. Experiências anteriores acumuladas como colaboradores em empresas brasileiras e estrangeiras foram reunidas em uma organização comum, consolidando uma atuação profissional abrangente que tem se destacado pelo desenvolvimento de projetos públicos e institucionais na área de edificações e urbanismo.
Os projetos, realizados na forma de diversas associações e colaborações com diferentes arquitetos e empresas de engenharia consultiva, tem possibilitado a estruturação de uma atividade multidisciplinar necessária à abrangência e complexidade dos trabalhos realizados.
A parceria com o Arquiteto Paulo Mendes da Rocha, por sua vez, oferece a oportunidade de desenvolvimento de projetos de grande porte para órgãos institucionais e de governo, destinados para atividades culturais, educacionais, representativas e de serviços.
A preocupação de uma postura reflexiva e crítica em sua atuação conduz à expansão das atividades do MMBB Arquitetos para o âmbito acadêmico e cultural. Seus sócios exercem uma produção paralela na participação e/ou organização de eventos culturais, exposições, bienais, assim como desenvolvem uma atividade acadêmica, tanto na docência como na pesquisa.

Passeio do Gasômetro – Porto Alegre – RS.

31.500 m²
Arquitetos: Roberto Behar, Rosario Marquardt, Carlos Eduardo Comas e Glenio Vianna Bohrer.

Os rios sempre foram um ponto de grande importância nas cidades Brasileiras. Eram eles que, na maioria das vezes, eram responsáveis pelo desenvolvimento das cidades, tendo sua utilização apenas funcional: como fonte de abastecimento de água e como meio de transporte. Mas o rio dificilmente é incorporado como valor natural ao urbanismo das cidades. Essa cena aconteceu com Porto Alegre, mas atualmente estão sendo desenvolvidos projetos para revitalização das áreas próximas ao Rio Guaíba.
A proposta do Passeio do Gasômetro planeja um caminho de 500 m de extensão, junto ao prédio da antiga usina, hoje tombada como patrimônio Histórico e utilizada como centro cultural.


Croqui do projeto.


Implantação.



Margem Rio Guaíba.


Antiga Usina, Atual Centro Cultural.


Os colaboradores no Projeto são, a Secretaria do Planejamento Municipal de Porto Alegre, o Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura da UFRGS e os arquitetos e professores convidados da Universidade de Miami: Rosario Marquardt e Roberto Behar.
No projeto pretende-se constituir um novo portal para a cidade com a criação de caminhos nas margens do Rio Guaíba, com o plantio de milhares de Palmeiras levando a áreas de convivência, escadas barrocas e espaços flutuantes sobre o rio.
A intervenção prevê a utilização de equipamentos urbanos lembrando objetos domésticos para educar as pessoas a utilizar os bens naturais da cidade.

Biografia Roberto Behar e Rosário Marquart

Os arquitetos são mais conhecidos por suas "intervenções" no Miami Design District. Nascidos na Argentina, ambos são formados em Arquitetura pela Universidad Nacional de Rosario. Além disso, Rosário tem uma licenciatura em direção teatro de fantoches e Roberto estudou no Instituto de Arquitetura e Urbanismo, em Nova York. Juntos, eles também são beneficiários do Sul da Flórida 2001 Consórcio Cultural Artes Visuais e Media Award. Eles têm aulas nos Estados Unidos, Suíça, Itália, Brasil e Argentina, e a sua obra pertence a coleções particulares nos Estados Unidos, América Latina e Europa. Eles são atualmente Professores na Universidade de Miami, Flórida.

Parque da Juventude – São Paulo – SP
240.000 m²
Arquitetos: Rosa Grena Kliass Arquitetura Paisagística Planejamento de Projetos.

São Paulo é uma das cidades mais densas do mundo e com menos vegetação do Brasil. A criação de Praças e Parques é uma ação necessária, principalmente nas áreas mais pobres como acontece com o Parque da Juventude.
A maior prisão da América do Sul, o Carindiru, foi desativada e com isso foi feito um concurso para o projeto de paisagismo para a área. O projeto construído foi feito pela equipe comandada pela arquiteta Rosa Kliass.
O parque ocupará 240.000 m² da Zona Norte de São Paulo, criando um conjunto com o Paque Central e o Parque dos esportes. No último, as quadras de esportes ladeiam uma alameda arborizada e pavimentada que uni todo o complexo. Um secundário leva as áreas de estar e a recreação infantil.
Ao centro a vegetação cultivada se mescla a existente. Novas estruturas foram acrescentadas aos prédios antigos permanecendo traços da antiga ocupação. Passarelas de concreto e aço compõem a paisagem indicando o caminho.
O parque atende a população mais pobre, celebrando o novo uso da área sem esquecer a antiga ocupação do local.

Novas estruturas.


Novas estruturas.


Passarelas de concreto.


Implantação.




Cortes da nova estrutura.

Biografia Rosa Grena Kliass

Rosa Grena Kliass é uma arquiteta-paisagista brasileira, considerada uma das mais importantes na história do Paisagismo brasileiro moderno e contemporâneo. Entre suas obras mais significativas estão a reforma do Vale do Anhangabaú e a obra mencionada acima.
Rosa Kliass formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) em 1955, tendo estabelecido desde então prática profissional ligada predominantemente à arquitetura paisagística, sendo ganhadora de inúmeros prêmios nesta área. Sagrou-se também como consultora de diversos órgãos estatais, autora de vários trabalhos publicados no país e no exterior.
Seu trabalho teórico também possui certa relevância, sendo autora do livro Parques urbanos de São Paulo, desenvolvido a partir do tema de sua dissertação de mestrado, defendida em 1989 na FAUUSP. É fundadora e ex-presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP).













18 comentários:

Unknown disse...

O Aterro do Flamengo integra um plano maior de articulação e melhoria do tráfego entre as zonas sul, centro e norte, que devido ao boom imobiliário nos bairros oceânicos e a crescente densidade populacional; onde a área escolhida para o parque era o único enlace direto entre tais regiões, ou seja, o maior desafio do projeto do Aterro do Flamengo foi o de arquitetar um parque como parte de um circuito que organizasse o trânsito de veículos sem que perdesse sua identidade como parque.

Milena P. Botelho

arquitetura brasileira V disse...

Parque Flamengo – RJ
Arquitetos: Afonso Reidy e Roberto Burle Marx

É muito importante à implantação desses parques nas cidades, e cada vez mais essa importância aumenta, pois as cidades estão muito secas, voltadas para os veículos, e assim a poluição só aumenta. O Parque Flamengo é muito interessante, pois ele é voltado para o pedestre, com caminhos e passeios diferenciados através do paisagismo do Roberto Burle Marx, áreas de lazer e entretenimento.
A monumentalidade, presença da arquitetura e do paisagismo na criação desses espaços urbanos são características do modernismo, e do arquiteto Afonso Reidy que foi um dos pioneiros dessa geração modernista, e essas estão presentes nesse Parque. O Monumento aos mortos na 2ª guerra mundial, é um monumento bem marcante, que caracteriza uma praça central do parque, como também o museu dedicado a arte moderna.
Esse Parque “Representou a vitória total do pensamento urbanista moderno ortodoxo, com a abolição da rua corredor e a feitura de um parque com monumentos no meio de enormes espaços verdes.”. Essa frase, postada pelo grupo resume muito bem a representação desse parque para a cidade.

Elis Duarte da Silva

arquitetura brasileira V disse...

A implantação de parques e praças, principalmente nas graneds traz grandes benefícios a toda a população. Mas isto não quer dizer que qualquer área remanescente possa ter a aplicação de parque. Estes espaços realmente só funcionam e se tornam atrativos para a população quando são pensados para este fim, criando composições harmônicas que geram bem estar e vontade de retornar aos usuários. E isto nosso maior paisagista soube fazer com perfeição em seus projetos.

Postado por: Michaele C. Chiodini

arquitetura brasileira V disse...

Passeio do Gasômetro – Porto Alegre – RS.

A busca pela integração com o rio Guaíba é de grande importancia para a cidade de Porto Alegre, principalmente pelo resgate da história do lugar e do rio.
Este rio, assim como em outras cidades, foi responsável pelo desenvolvimento destas principalmente como fonte de abastecimento de água e como meio de transporte.
Atualmente ele é incorporado como valor natural ao urbanismo das cidades por meio de diversos projetos de revitalização das áreas próximas a ele, entre elas o Passeio do Gasômetro, junto ao prédio da antiga usina.
Assim como em outras cidades, estas intervençoes urbanisticas por meio de resgates da história do local são muito importantes para a cidade e seus habitantes principalmente pela aproximação com o meio natural, neste caso com o rio. Além disto, torna-se área de lazer para a população como também gera novos investimentos no entorno que antes encontrava-se abandonado e com poucos usos, além de estar proximo a importantes equipamentos para a cidade.

Lizziane M. Volkmann

arquitetura brasileira V disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
arquitetura brasileira V disse...

Parque da Juventude – São Paulo – SP

Muito interessante a ideia de tornar o local da penitenciaria desativada em uma área de lazer pública, pois além de dar vida ao local, nao deixando se tornar um vazio urbano, contrapoe totalmente com a imagem que a area passava antigamente.
Pode-se notar a influencia através da implantacao e do paisagismo que foi elaborado.
A conservacao de partes da estrutura antigas mesclando com uma nova estrutura, deixou o projeto bem interessante.

Amina S. Trauczynski

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

A criação e implantação de projetos como o Parque da Juventude, Aterro do Flamengo e Parque do Ibirapuera mostra como é crescente a preocupação e a necessidade de espaços assim. Em meio a uma imensidão de concreto, onde as pessoas vivem em espaços verticalizados (tanto para o trabalho quanto para a moradia), o lazer encontra-se esquecido e inexistente, gerando caos, extresse de todos os gêneros, além de toda a poluição. Esses parques significam socialização, integração, lazer, melhorias ao meio ambiente, trazem e movimentam vida no local. Um ambiente pensado e projetado para as pessoas, não para os carros. Uma tentativa de resgate de uma natureza depredada.

arquitetura brasileira V disse...

Parque do Flamengo

Cada vez mais as cidades precisam de espaços por onde elas possam “respirar”, pois cada dia a poluição está mais forte. O Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, é um exemplo desses espaços. Ele representa uma importante experiência na utilização de um parque como instrumento específico de planejamento urbano. Com a sua criação, melhorou-se a conexão viária entre a Zona Sul e o centro do Rio, criou-se uma praça artificial integrando-se importantes equipamentos urbanos.

Danielle M. Krieger

Anônimo disse...

Parque do Ibirapuera

As grandes cidades cada vez mais carece de lugares assim, com espaços verdes e áreas de lazer.E Oscar Nyemaier e Roberto Burle Max se preocupam com esta integração de uma arquitetura Monumental com a vegetação que a circunda, e também nesses locais fazem espaços onde as pessoas se divirtam, e ao mesmo tempo aprendam um pouco mais sobre a natureza(viveiro das plantas)

Solange Tomio

arquitetura brasileira V disse...

Parque do Flamengo – RJ

O projeto do Parque do Flamengo foi um projeto urbano que interligou a paisagem, o meio ambiente e a cidade urbana.
A criação de grandes espaços urbanos era um ponto que Burle Marx defendia, dizendo que a vida cotidiana da população poderia ser mudada. È assim que nossos pensamentos como futuros arquitetos devem ser vistos, valorizando a vida cotidiana da população, podendo projetar espaços melhores; como foi o caso do aterro do Flamengo, que representou a vitória do pensamento urbanista moderno.
O paisagismo realizado por Burle Marx isola o pedestre da cidade, podendo ele se desligar do cotidiano, e para isso foram criadas quadras para futebol, voleibol, entre outros e uma praia.

Bianca Raquel Buzzi

Unknown disse...

Ponte JK

O arquiteto Alexandre Chan tornou a ponte um marco de Brasília pela sua qualidade estética, adquirida pelo trabalho com a estrutura. Percebe-se a influencia do conceito modernista que prima por moldar a composição através de formas geométricas da própria estrutura, formando um desenho limpo e claro, de fácil compreensão.

Augusto

arquitetura brasileira V disse...

Dentre as possíveis formas de encontrar o equilíbrio entre o processo de urbanização contemporâneo e a preservação do meio ambiente, o parque urbano surge com novos contornos culturais e estéticos, desenhando o perfil, entorno e identidades, devendo ser encarados nos seus diferentes tempos, funções e usos.
O projeto dos parques mostra a importância da instalação dos mesmos dentro do espaço urbano. Muitos lugares da cidade são impessoais, espaços acelerados, individuais, ao contrário dos parques que trazem a sensação de familiaridade e bem estar, contribuindo com a qualidade de vida e promovendo saúde aos freqüentadores. O espaço também proporciona sociabilização, e tem como objetivo sensibilizar as pessoas sobre a importância da preservação do meio ambiente e os benefícios que isso traz a todos. O Parque do Flamengo, mais conhecido como Aterro do Flamengo é um ótimo exemplo da importância dos parques, com diversos jardins compostos por plantas do mundo todo e diversas espécies. A característica mais marcante do Parque o é a diversidade de sua flora, formada principalmente por espécies nativas.



Francieli Gandini

arquitetura brasileira V disse...

Parque do Flamengo - RJ

Todas as cidades estão sofrendo com o caos urbano gerado pelos veículos.
Arquitetura, urbanismo, paisagismo e o homem, devem andar juntos.
O Parque do Flamengo é considerado um bom exemplo de utilização de um parque como instrumento de planejamento urbano para resolver a problemática do sistema viário, além de criar áreas de lazer trazendo vida e movimento para o local.

Priscyla B. da Silva

Unknown disse...

Parque do Flamengo - RJ

As cidades estão cada vez mais precisando de espaços como este parque, pois estão na sua grande maioria sempre voltadas para os veículos, aumentando assim a poluição.
O paisagismo realizado por Burle Marx isola o pedestre da cidade, podendo ele se desligar do cotidiano, e para isso foram criadas quadras para futebol, voleibol, entre outros e uma praia.

Marina S. Gervin

arquitetura brasileira V disse...

As cidades estão cada vez mais bagunçadas, os pedestres já não têm mais seu espaço, tendo que disputar com a imensidade de carros que circulam diariamente.
Parques como o Aterro do Flamengo (Afonso Reidy, Jorge M. Moreira e Helio Mamede), e o Ibirapuera (Oscar Niemeyer) são opções de lazer urbano oferecido aos habitantes das cidades distanciando-os do caos urbano e da pressão dos locais de trabalho.
Estes dos parques são considerados obras modernistas por conciliarem arquitetura, paisagismo e monumentalidade em grandes espaços urbanos.
Foram projetadas pistas para a caminhabilidade, ciclovias e quadras para a prática de esportes, visando um ambiente em meio a natureza, tranqüilo, para descanso, sociabilidade e reflexão. No Ibirapuera foi projetado auditórios trazendo mais cultura aos freqüentadores.
Atuando como paisagista nos dois projetos, Roberto Burle Marx fornece ao pedestre isolamento da cidade e as condições de desligamento do cotidiano necessárias à recreação. A presença de amplos espaços gramados e arborizados, ruas para passeios de pedestres, formas geométricas marcantes é o que se destaca nos projetos.
Estas são opções de um lazer sadio para as pessoas, que hoje cada vez mais estressadas necessitam de espaços como estes, e nos como futuros arquitetos temos o dever de pensar nessas pessoas e oferecer opções como estas para que nossos governantes avaliem e pensem um pouco na população e aprovem beneficiando a todos.

Cinthya Ávila

Fabricio Pavesi Junior disse...

Parque Flamengo – RJ
Arquitetos: Afonso Reidy e Roberto Burle Marx
O aterre do flamengo, é um parque voltado para o pedestre muito importante para a cidade, pois alem de ser um lugar de convívio publico e pratica de esportes, é uma areá verde onde a cidade pode respirar, mais não deixa de ser uma intervenção forte no ecossistema, pois é uma grande areá que foi aterrada para dentro do mar.

Felipe Ferreira disse...

Como o próprio colega Fabricio sitou, o parque do Flamengo, sim é uma intervenção magnififica no âmbito da arquitetura monumental e paisagistica, mas não deixa de ser uma forte ação do homem na natureza, justamente pelo grande aterro que foi feito na área, é claro, que cada vez mais o homem necessita de espaços assim, mas o Arquiteto em si, deve pensar nas consequências também de uma intervenção tão forte na natureza.
Já no que se refere a identidade desse local, não a duvidas de que os arquitetos que desenvolveram o projeto conseguiram atingir seu objetivo.


Felipe Ferreira