EDIFICIO SAINT PAUL
Gustavo Penna Arquiteto & Associados
O conceituado arquiteto mineiro, Gustavo Penna, é um dos nomes de destaque na arquitetura brasileira. Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1973, constituiu seu escritório homônimo, localizado numa linda casa centenária no centro de Belo Horizonte, no mesmo ano. Gustavo Penna é autor de diversos artigos publicados nas mais conceituadas revistas de arquitetura do país, tendo recebido diversos prêmios, entre eles o da 6ª premiação MG 97, com o projeto da Academia Mineira de Letras. O traço arquitetônico de Gustavo Penna tem como características a limpidez das formas e dos volumes, e traços que se identificam com a arquitetura moderna. Essa identificação com a modernidade se faz presente pelo uso do concreto, sem, no entanto, perder a poesia, buscando sempre aproximar a paisagem, contrapondo o seu relevo às formas retas e bem definidas dos seus projetos, dando maior destaque ao seu traço singular.
O conceituado arquiteto mineiro, Gustavo Penna, é um dos nomes de destaque na arquitetura brasileira. Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1973, constituiu seu escritório homônimo, localizado numa linda casa centenária no centro de Belo Horizonte, no mesmo ano. Gustavo Penna é autor de diversos artigos publicados nas mais conceituadas revistas de arquitetura do país, tendo recebido diversos prêmios, entre eles o da 6ª premiação MG 97, com o projeto da Academia Mineira de Letras. O traço arquitetônico de Gustavo Penna tem como características a limpidez das formas e dos volumes, e traços que se identificam com a arquitetura moderna. Essa identificação com a modernidade se faz presente pelo uso do concreto, sem, no entanto, perder a poesia, buscando sempre aproximar a paisagem, contrapondo o seu relevo às formas retas e bem definidas dos seus projetos, dando maior destaque ao seu traço singular.
A proposta conceitual para o edifício se baseia fundamentalmente na intenção de tratá-lo como um objeto de cultura. São soluções originais, claras e limpas que estabelecem uma relação de harmonia do edifício com a cidade, as ruas e as suas árvores. Gestos contínuos, monocromáticos buscando coesão no conjunto. O coroamento que é vigoroso, íntegro para distingui-los das construções do entorno. A solução em planta do pavimento tipo permite ligações funcionais, sem interferências indesejáveis graças ao sistema engenhoso dos halls, elevadores e circulações horizontais. A área social e de lazer do edifício acontece sem improvisos integrada, ampla e luminosa.
Prédios em grande escala começam a fazer parte das encomendas á nova geração de arquitetos brasileiros que atuaram na década anterior em projetos menores como lojas, casas ou escolas. Gustavo Penna tem executado nos últimos anos vários projetos de edifícios residenciais.
Este imóvel de moradia com vinte pavimentos notabiliza-se pela esbeltez vertical de sua lamina e o ritmo horizontal que as esquadrias e varandas desenham em suas fachadas. Um tríptico em concreto funciona como fonte e assinala sua entrada, enquanto um lago tem a dupla função de combater a secura atmosférica e fornecer um espelho para as formas da construção.
Nas unidades residências, as varandas, além de desempenharem função de local de estar, protegem os espaços internos de grande insolação sobre a fachada norte. O balanço de seus perfis fornece o ritmo de luz e sombra sob a empena.
Como tem sido corrente nos empreendimentos dos últimos anos, grande atenção é dada ao saguão de entrada e, sobretudo, aos serviços comuns de lazer e academia de ginástica. O morador passa a considerar em sua decisão de compra de um imóvel, não apenas o apartamento em si, mas toda uma gama de serviços. Sinal dos tempos, é um modelo que privilegia a vida em pequenos grupos fechados que descarta uma sociabilidade mais ampla nos espaços públicos da cidade.
Este imóvel de moradia com vinte pavimentos notabiliza-se pela esbeltez vertical de sua lamina e o ritmo horizontal que as esquadrias e varandas desenham em suas fachadas. Um tríptico em concreto funciona como fonte e assinala sua entrada, enquanto um lago tem a dupla função de combater a secura atmosférica e fornecer um espelho para as formas da construção.
Nas unidades residências, as varandas, além de desempenharem função de local de estar, protegem os espaços internos de grande insolação sobre a fachada norte. O balanço de seus perfis fornece o ritmo de luz e sombra sob a empena.
Como tem sido corrente nos empreendimentos dos últimos anos, grande atenção é dada ao saguão de entrada e, sobretudo, aos serviços comuns de lazer e academia de ginástica. O morador passa a considerar em sua decisão de compra de um imóvel, não apenas o apartamento em si, mas toda uma gama de serviços. Sinal dos tempos, é um modelo que privilegia a vida em pequenos grupos fechados que descarta uma sociabilidade mais ampla nos espaços públicos da cidade.
BEL LOBO E BOB NÉRI
Bel lobo formou-se em 1984 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É sócia de Bob Néri, seu marido, no escritório Bel e Bob Néri Arquitetos, fundado em 1993, com o nome Z Arquitetura.
Os arquitetos possuem um estilo descontraído, transformaram a casa onde viviam uma construção de 500 m², em escritório e foram para um apartamento alugado. O apartamento onde agora vivem matem na sala o ar clean. Na decoração, clássicos do design, comprados de segunda mão, peças garimpadas em lojas de móveis antigos e obras de artistas contemporâneos. Segundo Bel: “Temos um estilo, mas procuramos dar cara do dono aos nossos projetos.
Os arquitetos possuem um estilo descontraído, transformaram a casa onde viviam uma construção de 500 m², em escritório e foram para um apartamento alugado. O apartamento onde agora vivem matem na sala o ar clean. Na decoração, clássicos do design, comprados de segunda mão, peças garimpadas em lojas de móveis antigos e obras de artistas contemporâneos. Segundo Bel: “Temos um estilo, mas procuramos dar cara do dono aos nossos projetos.
2 comentários:
Moderno nos trópicos
O movimento moderno trouxe aos países tropicais e sub-tropicais, a sua essência projetual através de grandes nomes da arquitetura como Le Courbusier. Estes princípios, foram então adaptados a realidade brasileira pelos arquitetos modernistas brasileiros, como Niemeyer, Reidy, Lúcio Costa, dentre tantos outros. E, assim utilizando dos valores formais, estilísiticos e conceituais da arquitetura moderna internacional, conseguiram criar uma nova arquitetura, a arquitetura moderna, genuinamente brasileira. Distanciaram-se do estilo internacional, e destacaram-se por isso, tanto que a nossa arquitetura moderna, é ainda hoje elogiada e reconhecida internacionalmente como um dos melhores exemplos da arquitetura moderna.
Além disso, o desenvolvimento dessa arquitetura produziu uma contemporaniedade ao longo do caminhamento dos anos do último século e do início desse século.
Contemporaniedade conseguida, com novos materiais, integração com a paisagem, paisagismo, iluminação, entre outras elementos que diversificaram a arquitetura brasileira.
André C. Fadl.
Concordo com o Andre quando ele fala que, os principios adotados pelos arquitetos modernistas brasileiros fizeram com que a nossa arquitetura se diferenciasse totalmente da arquitetura moderna dos paises da europa. A busca por alternativas para se adaptar ao clima do pais e de amenizar o calor como: utilizaçao de brises, muxarabis e varandas largas, deram à arquitetura brasileira uma indentidade.
Em relação à obra do Gustavo Penna, podemos observar o uso do concreto, o jogos de planos e volumes, marcante na arquitetura moderna braisleira e a utilizacao da grande sacada como proteçao.
Amina Santos Trauczynski
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