CASA EM CABO BRANCO / 1997 – 2000
ARQUITETURA GILBERTO GUEDES
"Já fomos seduzidos pelas grandes estruturas, em detrimento da escala humana" (...) “Só me interessa a modernidade vinculada à tradição" Gilberto Guedes
Gilberto Guedes, o arquiteto cuja linguagem se articula na tensão entre o contemporâneo e a tradição, por um desenho de volumes puros, com forte traço bauhausiano. Diplomado em 1983 pela Universidade Federal da Paraíba, estagiou com Glauco Campello, Sérgio Bernardes e Burle Marx, no Rio, e freqüentou curso de patrimônio, na Espanha. Com tais experiências, enriqueceu a bagagem cultural, sensível às questões do entorno e da revitalização e, inclusive, à valorização do trabalho profissional. Com linguagem muito pessoal enraizada na pesquisa e no estudo, elabora uma série de projetos na área de serviços, incluindo hospitais, clínicas e pequenos edifícios comerciais, além de residências.
A residência em Cabo Branco, em João Pessoa – PB projeto de Guedes, revela a habilidade na utilização de elementos arquitetônicos que se adaptam de forma ideal a vida a beira mar. Destaca-se o uso da madeira nas aberturas, tipo veneziana, no guarda corpo e como forro no telhado. A varanda é elemento forte nesta obra, e resgata a tradição. A preocupação também com a circulação de ar nos seus projetos é resolvida através de cheios e vazios, soltura da edificação, pátio interno, ou seja, elementos que estiveram presentes nos projetos de arquitetos do movimento moderno. Essa preocupação de resgatar a tradição é visível e muito forte no estilo do arquiteto, que defende o desenho de volumes puros, e a contemporaneidade através desta arquitetura que contém embasamento histórico e respeita o modo de morar “moderno” do brasileiro.
ARQUITETURA GILBERTO GUEDES
"Já fomos seduzidos pelas grandes estruturas, em detrimento da escala humana" (...) “Só me interessa a modernidade vinculada à tradição" Gilberto Guedes
Gilberto Guedes, o arquiteto cuja linguagem se articula na tensão entre o contemporâneo e a tradição, por um desenho de volumes puros, com forte traço bauhausiano. Diplomado em 1983 pela Universidade Federal da Paraíba, estagiou com Glauco Campello, Sérgio Bernardes e Burle Marx, no Rio, e freqüentou curso de patrimônio, na Espanha. Com tais experiências, enriqueceu a bagagem cultural, sensível às questões do entorno e da revitalização e, inclusive, à valorização do trabalho profissional. Com linguagem muito pessoal enraizada na pesquisa e no estudo, elabora uma série de projetos na área de serviços, incluindo hospitais, clínicas e pequenos edifícios comerciais, além de residências.
A residência em Cabo Branco, em João Pessoa – PB projeto de Guedes, revela a habilidade na utilização de elementos arquitetônicos que se adaptam de forma ideal a vida a beira mar. Destaca-se o uso da madeira nas aberturas, tipo veneziana, no guarda corpo e como forro no telhado. A varanda é elemento forte nesta obra, e resgata a tradição. A preocupação também com a circulação de ar nos seus projetos é resolvida através de cheios e vazios, soltura da edificação, pátio interno, ou seja, elementos que estiveram presentes nos projetos de arquitetos do movimento moderno. Essa preocupação de resgatar a tradição é visível e muito forte no estilo do arquiteto, que defende o desenho de volumes puros, e a contemporaneidade através desta arquitetura que contém embasamento histórico e respeita o modo de morar “moderno” do brasileiro.
ARQUITETOS PAULO JACOBSEN E THIAGO BERNARDES
Os projetos apresentados a seguir foram projetados pelos arquitetos Paulo Jacobsen, que se formou no ano de 1977 pela FAU/ Instituto Bennet, e por Thiago Bernardes que se associou ao escritório no ano de 2001.
A produção arquitetônica de Paulo Jacobsen e Thiago Bernardes - composta sobretudo por casas paradisíacas, nas quais a expressão estilística não fica em segundo plano - segue uma tradição de três gerações, sem, contudo, deixar de ter personalidade própria.
Os projetos apresentados a seguir foram projetados pelos arquitetos Paulo Jacobsen, que se formou no ano de 1977 pela FAU/ Instituto Bennet, e por Thiago Bernardes que se associou ao escritório no ano de 2001.
A produção arquitetônica de Paulo Jacobsen e Thiago Bernardes - composta sobretudo por casas paradisíacas, nas quais a expressão estilística não fica em segundo plano - segue uma tradição de três gerações, sem, contudo, deixar de ter personalidade própria.
CASA FINLÂNDIA / 2005
ARQUITETURA DE BERNARDES & JACOBSEN
O projeto desta casa não saiu do papel. Um cliente particular elaborou um concurso fechado entre quatro escritórios para escolher o autor do projeto de sua casa. O projeto desenvolvido pelo escritório Bernardes & Jacobsen Arquitetura não foi escolhido mas vale a pena estuda-lo por apresentar algumas características diferentes.
Toda em madeira. a casa ficaria situada em clareira no meio da floresta. Um muro-passarela foi construido para lhe dar acesso limpo e seguro em qualquer condição climática. Seria edificada elevada do solo, na continuação dos “muros-passarelas”. O que deixa evidenciada a presença do modernismo, ao suportar grandes vãos.
Uma espinha central articula o espaço interno, que funcionaria como uma estufa para a vegetação prevista.
Duas lareiras uma na sala estar e outra na biblioteca marcam o centro da residência como podemos notar no corte apresentado no projeto. A integração dos espaços internos gera uma sensação de espacialidade e conforto.
Uma composição elegante, racional e poética, que faz com que a arquitetura brasileira consegue representar o modernismo ao utilizar a horizontalidade, linhas simples e o uso da madeira como elemento de proteção solar sem se limitar a um regionalismo.
ARQUITETURA DE BERNARDES & JACOBSEN
O projeto desta casa não saiu do papel. Um cliente particular elaborou um concurso fechado entre quatro escritórios para escolher o autor do projeto de sua casa. O projeto desenvolvido pelo escritório Bernardes & Jacobsen Arquitetura não foi escolhido mas vale a pena estuda-lo por apresentar algumas características diferentes.
Toda em madeira. a casa ficaria situada em clareira no meio da floresta. Um muro-passarela foi construido para lhe dar acesso limpo e seguro em qualquer condição climática. Seria edificada elevada do solo, na continuação dos “muros-passarelas”. O que deixa evidenciada a presença do modernismo, ao suportar grandes vãos.
Uma espinha central articula o espaço interno, que funcionaria como uma estufa para a vegetação prevista.
Duas lareiras uma na sala estar e outra na biblioteca marcam o centro da residência como podemos notar no corte apresentado no projeto. A integração dos espaços internos gera uma sensação de espacialidade e conforto.
Uma composição elegante, racional e poética, que faz com que a arquitetura brasileira consegue representar o modernismo ao utilizar a horizontalidade, linhas simples e o uso da madeira como elemento de proteção solar sem se limitar a um regionalismo.
RESIDÊNCIA SÃO PAULO / 2004
ARQUITETURA DE BERNARDES & JACOBSEN
A residência é situada em um terreno irregular, próximo ao parque Ibirapuera em São Paulo. Os arquitetos Thiago Bernardes e Paulo Jacobsen utilizaram pavimentos em meios níveis para resolver o programa residencial - que possui, entre outros itens, cinco suítes, escritório e sala de ginástica -, extenso em relação às dimensões do lote de 760 metros quadrados.
Como o terreno é irregular,a parte da frente da casa possui 9m de largura, e a parte posterior se amplia para 21 metros. Na parte estreita, no volume da frente ficam localizados os setores de serviço. Já na parta posterior, a mais larga, estão a área de estar e zona íntima.
A área de estar possui um pé-direito e meio, ganhando monumentalidade, e os dormitórios, meio nível mais altos do que os vizinhos, desfrutam de vista panorâmica da cidade.
O ponto de destaque no projeto é a circulação vertical,entre o bloco frontal e o posterior . Ela é composta por um conjunto de escadas e passarela, iluminadas por aberturas zenitais, que conferem à residência uma espacialidade incomum nesse tipo de programa.
A planta resolvida em meios níveis e a valorização da espacialidade interna é influência do modernismo paulista, no entanto o escritório de Bernardes e Jacobsen criou uma linguagem característica mesmo influenciada pelo modernismo.
Os grandes vãos, o uso de vidro ,a estrutura metálica e a cobertura com platibanda também mostra a influencia do modernismo no projeto da residência.
Outra característica modernista presente no projeto, foi o fechamento dos dormitórios, treliças que inspiradas nos muxarabis, tem como função permitir a ventilação e a iluminação ao mesmo tempo em que preserva a intimidade dos moradores.
Os arquitetos utilizaram de traçados ortogonais e linhas simples para compor o projeto, e apesar da monumentalidade e a espacialidade externa, a residência possui uma fachada discreta.
Na composição do projeto, houve a preocupação com o usuário, pois a residência foi projetada não se pensando apenas na forma, mas sim pensando na função a que o edifício é destinado o que era um valor essencial da arquitetura moderna brasileira. Percebe-se a valorização da área externa e a área de estar da residência, buscando maior conforto aos moradores.
ARQUITETURA DE BERNARDES & JACOBSEN
A residência é situada em um terreno irregular, próximo ao parque Ibirapuera em São Paulo. Os arquitetos Thiago Bernardes e Paulo Jacobsen utilizaram pavimentos em meios níveis para resolver o programa residencial - que possui, entre outros itens, cinco suítes, escritório e sala de ginástica -, extenso em relação às dimensões do lote de 760 metros quadrados.
Como o terreno é irregular,a parte da frente da casa possui 9m de largura, e a parte posterior se amplia para 21 metros. Na parte estreita, no volume da frente ficam localizados os setores de serviço. Já na parta posterior, a mais larga, estão a área de estar e zona íntima.
A área de estar possui um pé-direito e meio, ganhando monumentalidade, e os dormitórios, meio nível mais altos do que os vizinhos, desfrutam de vista panorâmica da cidade.
O ponto de destaque no projeto é a circulação vertical,entre o bloco frontal e o posterior . Ela é composta por um conjunto de escadas e passarela, iluminadas por aberturas zenitais, que conferem à residência uma espacialidade incomum nesse tipo de programa.
A planta resolvida em meios níveis e a valorização da espacialidade interna é influência do modernismo paulista, no entanto o escritório de Bernardes e Jacobsen criou uma linguagem característica mesmo influenciada pelo modernismo.
Os grandes vãos, o uso de vidro ,a estrutura metálica e a cobertura com platibanda também mostra a influencia do modernismo no projeto da residência.
Outra característica modernista presente no projeto, foi o fechamento dos dormitórios, treliças que inspiradas nos muxarabis, tem como função permitir a ventilação e a iluminação ao mesmo tempo em que preserva a intimidade dos moradores.
Os arquitetos utilizaram de traçados ortogonais e linhas simples para compor o projeto, e apesar da monumentalidade e a espacialidade externa, a residência possui uma fachada discreta.
Na composição do projeto, houve a preocupação com o usuário, pois a residência foi projetada não se pensando apenas na forma, mas sim pensando na função a que o edifício é destinado o que era um valor essencial da arquitetura moderna brasileira. Percebe-se a valorização da área externa e a área de estar da residência, buscando maior conforto aos moradores.
REFERÊNCIA:
www.arcoweb.com.br/arquitetura/bernardes-amp-jacobsen-residencia-sao-12-12-2006.html
RESIDÊNCIA PRAIA DA BALEIA – SP
ARQUITETURA DE BERNARDES & JACOBSEN
O principal foco de atenção desta residência localizada no litoral norte de São Paulo é a natureza em suas variadas manifestações. O projeto privilegia grandes aberturas integrando interior e exterior de forma que o estilo de vida torne-se o mais agradável possível, já que os usuários poderão usufruir permanentemente do repouso ao ar livre.
O bloco principal, limitado pelos recuos laterais, está implantado 1 m acima do nível natural do terreno, de modo a permitir iluminação e ventilação naturais ao pavimento semi-enterrado onde se situam as dependências de serviço, recurso capaz de absorver o extenso programa. No piso térreo estão os ambientes sociais, ou seja, home theater, estar, refeições com cozinha, além da varanda. O pavimento superior foi ocupado por três suítes
.A sala de estar é a principal ganha papel de destaque no projeto. Situada no meio do bloco, cria um grande vazio com pé-direito duplo iluminado por uma grande clarabóia. É delimitada, no seu trecho superior, pelas duas alas das suítes, com a principal voltada para o jardim interno e as duas outras para a rua. O acesso às suítes se dá através de passarelas protegidas por bancos contínuos, com 40 cm de altura, apoiados em cutelos de aço. No piso térreo, a sala comunica-se com um jardim lateral, o ambiente é aberto para os fundos, onde uma grande porta de correr estabelece continuidade com a varanda e desta com o jardim, que se estende por toda a largura do terreno.
O uso da madeira é bastante evidenciado no projeto. As esquadrias de freijó se destacam nas fachadas da casa fazendo o fechamento dos dormitórios e criam contraponto com a estrutura, pintada de branco.
A casa é toda executada em estrutura metálica para que possa vencer os grandes vãos.
Mais uma vez, os arquitetos utilizaram uma linha mais racional na execução deste projeto. Os traços retos evidenciam a influencia do modernismo.
Os materiais utilizados, como a madeira e a estrutura metálica, juntamente com os grandes vãos do projeto, também nos remete ao modernismo.
A planta livre, encontrada no pavimento térreo, também é uma marcante característica do modernismo, viabilizado pelo progresso tecnológico e uso de estruturas de concreto armado e metálicas.
Outra influência modernista esta na relação da forma com a função, pois o edifício tem a forma adequada ao uso residencial, sempre privilegiando o usuário, valorizando as áreas de convivência.
Destaca-se também como possível influencia modernista, a interação com a natureza, já que para os modernistas, o homem e a natureza deveriam coabitar e dividir o mesmo espaço equitativamente, e isso é visível neste projeto.
Tanto neste projeto, quanto no projeto da residência em São Paulo, apresentada anteriormente, percebe-se a eliminação do decorativismo, que também foi uma das principais características da arquitetura moderna brasileira. O edifício para os modernistas, não necessitava mais de adornos, ou elementos decorativos para se tornarem interessantes.
Apesar de ser uma obra contemporânea de linguagem característica dos arquitetos, percebem-se muitas influencias do modernismo.
ARQUITETURA DE BERNARDES & JACOBSEN
O principal foco de atenção desta residência localizada no litoral norte de São Paulo é a natureza em suas variadas manifestações. O projeto privilegia grandes aberturas integrando interior e exterior de forma que o estilo de vida torne-se o mais agradável possível, já que os usuários poderão usufruir permanentemente do repouso ao ar livre.
O bloco principal, limitado pelos recuos laterais, está implantado 1 m acima do nível natural do terreno, de modo a permitir iluminação e ventilação naturais ao pavimento semi-enterrado onde se situam as dependências de serviço, recurso capaz de absorver o extenso programa. No piso térreo estão os ambientes sociais, ou seja, home theater, estar, refeições com cozinha, além da varanda. O pavimento superior foi ocupado por três suítes
.A sala de estar é a principal ganha papel de destaque no projeto. Situada no meio do bloco, cria um grande vazio com pé-direito duplo iluminado por uma grande clarabóia. É delimitada, no seu trecho superior, pelas duas alas das suítes, com a principal voltada para o jardim interno e as duas outras para a rua. O acesso às suítes se dá através de passarelas protegidas por bancos contínuos, com 40 cm de altura, apoiados em cutelos de aço. No piso térreo, a sala comunica-se com um jardim lateral, o ambiente é aberto para os fundos, onde uma grande porta de correr estabelece continuidade com a varanda e desta com o jardim, que se estende por toda a largura do terreno.
O uso da madeira é bastante evidenciado no projeto. As esquadrias de freijó se destacam nas fachadas da casa fazendo o fechamento dos dormitórios e criam contraponto com a estrutura, pintada de branco.
A casa é toda executada em estrutura metálica para que possa vencer os grandes vãos.
Mais uma vez, os arquitetos utilizaram uma linha mais racional na execução deste projeto. Os traços retos evidenciam a influencia do modernismo.
Os materiais utilizados, como a madeira e a estrutura metálica, juntamente com os grandes vãos do projeto, também nos remete ao modernismo.
A planta livre, encontrada no pavimento térreo, também é uma marcante característica do modernismo, viabilizado pelo progresso tecnológico e uso de estruturas de concreto armado e metálicas.
Outra influência modernista esta na relação da forma com a função, pois o edifício tem a forma adequada ao uso residencial, sempre privilegiando o usuário, valorizando as áreas de convivência.
Destaca-se também como possível influencia modernista, a interação com a natureza, já que para os modernistas, o homem e a natureza deveriam coabitar e dividir o mesmo espaço equitativamente, e isso é visível neste projeto.
Tanto neste projeto, quanto no projeto da residência em São Paulo, apresentada anteriormente, percebe-se a eliminação do decorativismo, que também foi uma das principais características da arquitetura moderna brasileira. O edifício para os modernistas, não necessitava mais de adornos, ou elementos decorativos para se tornarem interessantes.
Apesar de ser uma obra contemporânea de linguagem característica dos arquitetos, percebem-se muitas influencias do modernismo.
REFERENCIA:http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/171/casa-dialogo-com-o-exterior-91885-1.asp
CASA DE ÂNGELA CHINELLI E LUIZ CARLOS SÁ / 2002
ARQUITETURA DE FLÁVIA FARIA E ISRAEL NUNES
ARQUITETURA DE FLÁVIA FARIA E ISRAEL NUNES
“O papel do arquiteto é o de um construtor social" Flávia de Faria e Israel Nunes
Flávia estagiou com Luis Trigueiros em Lisboa e fez curso de especialização em Projeto e Computação Gráfica na Universidade La Sapienza, em Roma. E Israel estagiou no escritório de Zaha Hadid, em Londres. Em 1990, instalam o escritório Diplodocus Arquitetos, no Rio. Os arquitetos Flávia Faria e Israel Nunes criam um estilo próprio, trabalhando no limite da arquitetura e da arte. Seus projetos, na maioria, são de interiores, lojas e residências. Defendem o conceito de “funcionalidade”, fazendo com que o produto final caracterize o mais próximo do desejo do consumidor. Ao projetar, afirmam evitar receitas, por acreditar que no mundo contemporâneo as situações são imprevisíveis, atípicas. Costumam privilegiar a organização, estruturação e composição em detrimento, às vezes, da própria função pragmática. O conceito de funcionalidade é o de João R. Stroeter: “funcionalidade, em arquitetura, quer dizer forma adequada à função”. Porém, essa função pode ser utilitária ou simbólica, prosaica ou poética, referencial ou estética." Afirmam os arquitetos.
O projeto de reforma desta residência do século 70 foi um trabalho em que a reforma deu personalidade ao projeto, melhorando através de suas deficiências, respeitando o estilo original. Destacam-se os elementos modernos, dando ênfase a volumetria pura e o jogo de cheios e vazios, que criam espaços integrados com o exterior. Aberturas no interior da edificação permitem a iluminação natural, junto a uma estrutura de telhado conhecida como “borboleta”, dos anos 50. O desafio dos arquitetos foi permanecer com o estilo moderno do projeto, e reforçar seus pontos positivos, com um toque de arte.
Flávia estagiou com Luis Trigueiros em Lisboa e fez curso de especialização em Projeto e Computação Gráfica na Universidade La Sapienza, em Roma. E Israel estagiou no escritório de Zaha Hadid, em Londres. Em 1990, instalam o escritório Diplodocus Arquitetos, no Rio. Os arquitetos Flávia Faria e Israel Nunes criam um estilo próprio, trabalhando no limite da arquitetura e da arte. Seus projetos, na maioria, são de interiores, lojas e residências. Defendem o conceito de “funcionalidade”, fazendo com que o produto final caracterize o mais próximo do desejo do consumidor. Ao projetar, afirmam evitar receitas, por acreditar que no mundo contemporâneo as situações são imprevisíveis, atípicas. Costumam privilegiar a organização, estruturação e composição em detrimento, às vezes, da própria função pragmática. O conceito de funcionalidade é o de João R. Stroeter: “funcionalidade, em arquitetura, quer dizer forma adequada à função”. Porém, essa função pode ser utilitária ou simbólica, prosaica ou poética, referencial ou estética." Afirmam os arquitetos.
O projeto de reforma desta residência do século 70 foi um trabalho em que a reforma deu personalidade ao projeto, melhorando através de suas deficiências, respeitando o estilo original. Destacam-se os elementos modernos, dando ênfase a volumetria pura e o jogo de cheios e vazios, que criam espaços integrados com o exterior. Aberturas no interior da edificação permitem a iluminação natural, junto a uma estrutura de telhado conhecida como “borboleta”, dos anos 50. O desafio dos arquitetos foi permanecer com o estilo moderno do projeto, e reforçar seus pontos positivos, com um toque de arte.
ARQUITETO ISAY WEINFELD
Isay Weinfeld, nascido em 1952, é arquiteto, brasileiro, formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mora e trabalha em São Paulo, onde possui escritório próprio, contando com uma equipe com mais de 20 pessoas. É professor universitário na universidade em que se formou. Atua nas áreas de projeto arquitetônico, urbanismo, interior, design de móveis, além de ser cenógrafo e cineasta.
"Eu vejo obras de agora e nenhum cílio meu se move. Prefiro fazer coisas que me emocionem, que me levem às lágrimas; não me preocupo se o modernismo acabou ou não." Isay Weinfeld
CASA BRASÍLIA / 1999-2002
ARQUITETURA DE ISAY WEINFELD
A Casa Brasília está localiza em Brasília, DF, a beira do lago Paranoá. A casa é composta por dois grandes blocos perpendiculares, formando um volume em L.
A fachada da rua é mais fechada, com muro e acesso da garagem, e na fachada oposta localizam-se os dormitórios, prevalecendo o sol da manhã e a vista da paisagem.
Podemos observar a presença de um grande pátio interno, junto à área de lazer. Um dos volumes da casa é uma longa varanda em direção ao lago, e a cobertura dessa varanda gera um terraço para os dormitórios.
No seu interior possui coleção de arte brasileira e mobiliário clássico nacional dos anos 1950 e 1960.
A Casa Brasília possui características marcantes do modernismo. A sua composição formada por volumes exuberantes, de linhas retas. Com quase metade do seu segundo andar em balanço, como se flutuasse sobre o jardim. A presença de uma enorme varanda sustentada por pilotis, outro elemento muito presente nas casas do período moderno brasileiro. Além de uma horizontalidade exacerbada.
Para Isay a arquitetura que mais emociona é uma caixa de ângulos retos, que abre de fora a fora para revelar um amplo jardim. Esse um dos preceitos do modernismo. Em quase todas as obras do arquiteto pode-se observar a presença marcante da vegetação e jardins, com grandes vazios, janelas, emoldurando essa paisagem. Na casa Brasília tem-se a presença de um grande pátio interno, voltado para o lago, e as suas aberturas são grandes planos vazios voltados para essa paisagem, marcando assim essa característica modernista.
A incorporação de elementos de proteção solar ou de soluções arquitetônicas que favorecem a circulação de ar para amenizar o calor, caracterizam o modernismo no Brasil. Nessa casa podemos observar o uso de venezianas protegendo as aberturas no pavimento superior, e a larga varanda no pavimento inferior, gerado essa proteção.
A sua cor branca, a simples cor, e o uso da madeira nas esquadrias retrata a característica da arquitetura moderna brasileira, onde incorpora na arquitetura elementos mais tradicionais.
Isay Weinfeld, nascido em 1952, é arquiteto, brasileiro, formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mora e trabalha em São Paulo, onde possui escritório próprio, contando com uma equipe com mais de 20 pessoas. É professor universitário na universidade em que se formou. Atua nas áreas de projeto arquitetônico, urbanismo, interior, design de móveis, além de ser cenógrafo e cineasta.
"Eu vejo obras de agora e nenhum cílio meu se move. Prefiro fazer coisas que me emocionem, que me levem às lágrimas; não me preocupo se o modernismo acabou ou não." Isay Weinfeld
CASA BRASÍLIA / 1999-2002
ARQUITETURA DE ISAY WEINFELD
A Casa Brasília está localiza em Brasília, DF, a beira do lago Paranoá. A casa é composta por dois grandes blocos perpendiculares, formando um volume em L.
A fachada da rua é mais fechada, com muro e acesso da garagem, e na fachada oposta localizam-se os dormitórios, prevalecendo o sol da manhã e a vista da paisagem.
Podemos observar a presença de um grande pátio interno, junto à área de lazer. Um dos volumes da casa é uma longa varanda em direção ao lago, e a cobertura dessa varanda gera um terraço para os dormitórios.
No seu interior possui coleção de arte brasileira e mobiliário clássico nacional dos anos 1950 e 1960.
A Casa Brasília possui características marcantes do modernismo. A sua composição formada por volumes exuberantes, de linhas retas. Com quase metade do seu segundo andar em balanço, como se flutuasse sobre o jardim. A presença de uma enorme varanda sustentada por pilotis, outro elemento muito presente nas casas do período moderno brasileiro. Além de uma horizontalidade exacerbada.
Para Isay a arquitetura que mais emociona é uma caixa de ângulos retos, que abre de fora a fora para revelar um amplo jardim. Esse um dos preceitos do modernismo. Em quase todas as obras do arquiteto pode-se observar a presença marcante da vegetação e jardins, com grandes vazios, janelas, emoldurando essa paisagem. Na casa Brasília tem-se a presença de um grande pátio interno, voltado para o lago, e as suas aberturas são grandes planos vazios voltados para essa paisagem, marcando assim essa característica modernista.
A incorporação de elementos de proteção solar ou de soluções arquitetônicas que favorecem a circulação de ar para amenizar o calor, caracterizam o modernismo no Brasil. Nessa casa podemos observar o uso de venezianas protegendo as aberturas no pavimento superior, e a larga varanda no pavimento inferior, gerado essa proteção.
A sua cor branca, a simples cor, e o uso da madeira nas esquadrias retrata a característica da arquitetura moderna brasileira, onde incorpora na arquitetura elementos mais tradicionais.
Referências:
www.isayweinfeld.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isay_Weinfeld
http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq066/arq066_00.asp
http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2008/11/29/ult4738u17563.jhtm
CASA MARROM / 2002-2004
ARQUITETURA DE ISAY WEINFELD
A Casa Marrom localiza-se em São Paulo. É uma típica residência urbana paulista, sendo toda cercada com muros altos. Para esse tipo de residência o papel do arquiteto é criar ambientes internos agradáveis, cercados por esses muros.
A casa possui três níveis, onde o inferior são os serviços e serviçais, o térreo é a área pública e de lazer e no superior são as suítes, salas íntimas e terraços. Na área externa encontra-se a piscina, pergolado, churrasqueira e área de ginástica. Uma característica marcante dessa residência é o parapeito da sala que corre para cima do espelho da piscina, dando impressão da água correndo por debaixo da casa.
Nessa casa do arquiteto Isay Weinfeld, podemos perceber a presença do concreto aparente, uma característica muito presente nas obras do período modernista. Como também a estrutura robusta, do movimento brutalista brasileiro da década de 1950, onde esse movimento defendia que a forma era determinada pela solução estrutural.
Os grandes vãos, a horizontalidade e as grandes vidraças são bem marcantes nessa casa. Na grande sala que se abre pro jardim, com um vão enorme em balanço, com o uso de tipos de lajes diferenciadas, podemos perceber bem essa característica modernista, como também as vidraças na sala em balanço por cima da piscina.
O jardim presente nos arredores das casas gera uma fusão entre o edifício e o seu entorno, nessas edificações muradas, dos grandes centros urbanos, é muito importante a incorporação da vegetação, para a melhor qualidade de vida da população.
O uso da madeira, ou seja, o uso de elementos tradicionais, que é incorporado à arquitetura moderna brasileira, uma herança do período barroco, esta em uso nessa casa, em suas esquadrias e proteções solares, como também no mobiliário.
Para preocupação com a proteção solar, principalmente nos dormitórios, foi pensada no uso de venezianas e brise-soleil de madeira para gerar essa proteção. Esse pensamento e preocupação que começou a surgir no Brasil a partir da arquitetura moderna.
ARQUITETURA DE ISAY WEINFELD
A Casa Marrom localiza-se em São Paulo. É uma típica residência urbana paulista, sendo toda cercada com muros altos. Para esse tipo de residência o papel do arquiteto é criar ambientes internos agradáveis, cercados por esses muros.
A casa possui três níveis, onde o inferior são os serviços e serviçais, o térreo é a área pública e de lazer e no superior são as suítes, salas íntimas e terraços. Na área externa encontra-se a piscina, pergolado, churrasqueira e área de ginástica. Uma característica marcante dessa residência é o parapeito da sala que corre para cima do espelho da piscina, dando impressão da água correndo por debaixo da casa.
Nessa casa do arquiteto Isay Weinfeld, podemos perceber a presença do concreto aparente, uma característica muito presente nas obras do período modernista. Como também a estrutura robusta, do movimento brutalista brasileiro da década de 1950, onde esse movimento defendia que a forma era determinada pela solução estrutural.
Os grandes vãos, a horizontalidade e as grandes vidraças são bem marcantes nessa casa. Na grande sala que se abre pro jardim, com um vão enorme em balanço, com o uso de tipos de lajes diferenciadas, podemos perceber bem essa característica modernista, como também as vidraças na sala em balanço por cima da piscina.
O jardim presente nos arredores das casas gera uma fusão entre o edifício e o seu entorno, nessas edificações muradas, dos grandes centros urbanos, é muito importante a incorporação da vegetação, para a melhor qualidade de vida da população.
O uso da madeira, ou seja, o uso de elementos tradicionais, que é incorporado à arquitetura moderna brasileira, uma herança do período barroco, esta em uso nessa casa, em suas esquadrias e proteções solares, como também no mobiliário.
Para preocupação com a proteção solar, principalmente nos dormitórios, foi pensada no uso de venezianas e brise-soleil de madeira para gerar essa proteção. Esse pensamento e preocupação que começou a surgir no Brasil a partir da arquitetura moderna.
Referências:
www.isayweinfeld.com
http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq066/arq066_00.asp
www.architecture-page.com/go/projects/casa-marrom
CASA EM PETRÓPOLIS / 2002-2003
ARQUITETURA DE JOSÉ RIPPER KÓS
Casa em Petrópolis – Rio de Janeiro
Situada em um terreno de 4000 m² em declive e com poucas árvores esta casa retrata uma nova interpretação de cubo branco, a forma clássica do modernismo.
A preocupação com a segurança definiu as formas desta casa. Por se tratar de uma casa de veraneio os proprietários não queriam depender de caseiros ou empregados e por isso quando estivesse desocupada a casa deveria ser inviolável.
O arquiteto utilizou ambientes abertos e luminosos que foram rodeados por um paredão verde. O muro, pintado de verde claro, determina o limite de corte do terreno e conecta a casa com o sitio, além de proteger o cubo da umidade do solo escavado. O que também podemos perceber observando a implantação é que juntamente com o a piscina , que está na mesma posição em relação ao terreno o muro forma um quadrado maior onde a residencia está encaixada.
Na implantação e no esquema de setorização podemos observar o posicionamento do cubo em relação ao muro e a piscina.
A casa possui dois níveis diferentes onde na área plana encontra-se o estacionamento e acesso, dois metros abaixo da área de convivência, onde está a base do volume cubico.
Janelinhas (20 x 70 cm), na fachada lateral, garantem a privacidade da área social e dos quartos, captam luz e ar e são seguras contra arrombamento.
Os espaços internos estão localizados para a melhor vista a leste. Mesmo o volume do cubo definindo o espaço da moradia há uma forte relação entre exterior e interior. Além disso é possivel observar na planta que o interior da casa é todo integrado, tudo bem aberto e arejado. O pé-direito duplo de 5,80 m amplia a incidência de luz nos ambientes de estar.
Através de espaços semi-externos cobertos com pérgulas de concreto podemos perceber a solidez acompanhada de uma flexibilidade dos ambientes, mais uma marca do modernismo. As janelas se abrem para estes espaços que sao utilizados como varanda, e na ausência dos moradores sâo fechados por portas metálicas de enrolar garantido a segurança da residência.
"A forma cúbica desta casa possui uma leitura clara e transmite idéia de segurança por meio de seus limites bem definidos, conferindo também nitidez ao espaço da moradia. Entretanto, quando as portas metálicas se abrem, a oposição entre exterior e interior se torna menos nítida. À precisão e à solidez do cubo branco contrapõe-se a grande flexibilidade dos ambientes, que possibilita a constante interação tanto entre as áreas como entre elas e o exterior. As varandas, cobertas com pérgulas de concreto, são essenciais para a obtenção dessa interação. Da mesma forma, a continuidade das linhas que definem a casa ao longo do terreno reforça essas relações."
José Ripper Kós, arquiteto, urbanista e professor da FAU/UFRJ
ARQUITETURA DE JOSÉ RIPPER KÓS
Casa em Petrópolis – Rio de Janeiro
Situada em um terreno de 4000 m² em declive e com poucas árvores esta casa retrata uma nova interpretação de cubo branco, a forma clássica do modernismo.
A preocupação com a segurança definiu as formas desta casa. Por se tratar de uma casa de veraneio os proprietários não queriam depender de caseiros ou empregados e por isso quando estivesse desocupada a casa deveria ser inviolável.
O arquiteto utilizou ambientes abertos e luminosos que foram rodeados por um paredão verde. O muro, pintado de verde claro, determina o limite de corte do terreno e conecta a casa com o sitio, além de proteger o cubo da umidade do solo escavado. O que também podemos perceber observando a implantação é que juntamente com o a piscina , que está na mesma posição em relação ao terreno o muro forma um quadrado maior onde a residencia está encaixada.
Na implantação e no esquema de setorização podemos observar o posicionamento do cubo em relação ao muro e a piscina.
A casa possui dois níveis diferentes onde na área plana encontra-se o estacionamento e acesso, dois metros abaixo da área de convivência, onde está a base do volume cubico.
Janelinhas (20 x 70 cm), na fachada lateral, garantem a privacidade da área social e dos quartos, captam luz e ar e são seguras contra arrombamento.
Os espaços internos estão localizados para a melhor vista a leste. Mesmo o volume do cubo definindo o espaço da moradia há uma forte relação entre exterior e interior. Além disso é possivel observar na planta que o interior da casa é todo integrado, tudo bem aberto e arejado. O pé-direito duplo de 5,80 m amplia a incidência de luz nos ambientes de estar.
Através de espaços semi-externos cobertos com pérgulas de concreto podemos perceber a solidez acompanhada de uma flexibilidade dos ambientes, mais uma marca do modernismo. As janelas se abrem para estes espaços que sao utilizados como varanda, e na ausência dos moradores sâo fechados por portas metálicas de enrolar garantido a segurança da residência.
"A forma cúbica desta casa possui uma leitura clara e transmite idéia de segurança por meio de seus limites bem definidos, conferindo também nitidez ao espaço da moradia. Entretanto, quando as portas metálicas se abrem, a oposição entre exterior e interior se torna menos nítida. À precisão e à solidez do cubo branco contrapõe-se a grande flexibilidade dos ambientes, que possibilita a constante interação tanto entre as áreas como entre elas e o exterior. As varandas, cobertas com pérgulas de concreto, são essenciais para a obtenção dessa interação. Da mesma forma, a continuidade das linhas que definem a casa ao longo do terreno reforça essas relações."
José Ripper Kós, arquiteto, urbanista e professor da FAU/UFRJ
Referências
http://casa.abril.com.br/arquitetura/livre/edicoes/0231/casas/mt_147859.shtml
http://www.arkinetia.com/Articulos/art95.aspx
CAROLINA BUCHEN, ELIS DUARTE, KAROLINE BEDIN E LAÍS LEITE
15 comentários:
CASA EM CABO BRANCO (GILBERTO GUEDES)
A integração no uso entre materiais nessa residência é uma das características que mais podem ser evidenciadas. Juntamente com as formas diversificas e a utilização de elementps essencialmente modernos, pode-se dizer que esta residência apresenta-se com uma arquitetura contemporânea baseada no modernismo.
André C. Fadl.
CASA MARROM / 2002-2004
ARQUITETURA DE ISAY WEINFELD
A principal caracteristica dessa casa são os muros altos os quais criaram uma necessidade de gerar ambientes internos agradáveis proporcionando conforto ao usuário. assim como a setorização na casa por meio dos niveis. Outro aspecto foram as áreas de lazer criadas e a integração da casa com estes.
Quanto aos materiais percebe-se a presença marcante do concreto aparente, principal característica do modernismo, aliado a elementos tradicionais como a madeira gerando um aspecto mais residencial ao local quebrando a frieza de suas formas retas e horizontais. É importante ressaltar também a presença do vidro, elemento marcante do modernismo, assim como os grandes vãos, que proporcionam a incorporação com a vegetação.
Desta maneira, pode-se observar a presença de diversos elementos do modernismo brasileiro, explorando as diversas propriedades dos materiais utilizados, como o concreto e a madeira, assim como a preocupação com conforto interno e insolação por meio de brises. Mesmo que as fachadas transmitam um aspecto "frio", alguns elementos proporcionam sensações agradáveis remetendo a um ar mais residencial.
Lizziane M. Volkmann
CASA EM PETRÓPOLIS (JOSÉ RIPPER KÓS)
Esta casa apresenta-se em um volumen simples externamente, porém com uma espacialidade interna relevante. A inserção dela na paisagem também denota uma influência do pensamento moderno ao implantar um bloco branco em meio a um gramado verde em declive.
A luminosidade também impressiona, com grandes aberturas, painéis de fechamento, brises, etc.
Os espaços semi-externos cobertos com pérgulas de concreto acompanham a solidez da residência e dão uma flexibilidade formal aos ambientes, características modernas associadas a intervenções contemporâneas no pensamento do projeto. Evidencia-se assim como uma obra contemporânea influenciada pelo pensamento moderno.
André C. Fadl.
CASA FINLÂNDIA / 2005
ARQUITETURA DE BERNARDES & JACOBSEN
O projeto desta casa possui algumas características diferentes que a tornam muito interessante. É uma proposta de edificação muito conceitual, com diversas características modernistas aliadas ao regionalismo. Sua estrutura em madeira e a elevação do solo na continuação dos “muros-passarelas” evidencia a presença do modernismo por meio dos grandes vãos. Além disso, percebe-se a integração dos espaços internos muito agradável.
A proposta é muito interessante e, apesar de apresentar características muito fortes do modernismo, como a horizontalidade, o uso da madeira resgata sensações mais residenciais, por meio de elementos regionalistas e conceitos simples, como a elevação do solo, que transmitem conforto aos usuários.
Lizziane M. Volkmann
RESIDÊNCIA SÃO PAULO / 2004
ARQUITETURA DE BERNARDES & JACOBSEN
A Residência de São Paulo de Bernardes e Jacobsen segue uma linha de arquetura moderna em transição, a influência desde Sergio Bernardes e Niemeyer, traz a essa dupla uma arquitetura muito contemporânea, com criações de espaços inusitados e de extremo conforto, o uso de materiais inovadores e de boa qualidade tambem é uma característica deste escritório.
A residencia de São Paulo em si é um belo espaço, a vista da rua deixa um ar de surpresa para quem entra, com espaços valorizados e boa iluminação e ambientação.
Ao meu ver, esta é uma das obras mais belas de Bernardes e Jacobsen, não segue a mesma direção da Casa Muro, Casa Ponte ou a Casa Curva, mas mantem o mesmo ar contemporâneo, com uma diversificação de materiais e qualidade de ambientes.
Anamélia Regina Zibell
CASA BRASÍLIA / 1999-2002
ARQUITETURA DE ISAY WEINFELD
Em Relação a Casa Brasília de Isay Weinfeld,pode-se perceber através das imagens uma clara interpretação de casa moderna,o uso de volumes limpos e linhas retas que compoem uma nova dimensão de ambientes e resulta numa volumetria ao mesmo tempo geométrica,racional e diversificada,e o uso de parte da edificação sobre pilotis é uma característica evidente da arquitetura moderna.
Ao meu ver, esta casa é um belo exemplo para a arquitetura contemporânea,trazendo caracteristicas do moderno e atualizando para uma ambientação adequada a paisagem local.
Anamélia Regina Zibell
CASA EM PETRÓPOLIS
DE JOSÉ RIPPER KÓS
Na minha opinião essa residencia é o exemplo prático de como uma residência modernista apesar dp desenho regular e ser totalmente fechada pode se integrar com o entorno.
Ana Luiza Lubitz
CASA BRASÍLIA / 1999-2002
ARQUITETURA DE ISAY WEINFELD
Observando as imagens da residências, é possível notar que as influencias modernistas estao presentes não só na concepçao da forma, como também nos materiais utilizados. Os volumes que compoem a casa sao limpos, com uma exagerada horizontalidade, compondo com o uso de pilotis e grandes balanços, todas evidências e influencias do modernistmo brasileiro. A utilizacao de venezianas para proteger as aberturas dos raios solares e a utilizacao da cor clara, remete mais uma vez ao modernismo brasileiro. Pode-se notar tambem que os espaços internos sao muito amplos e seguem a mesma inteçao projetual da forma da residencia.
Amina S. Trauczynski
CASA EM PETRÓPOLIS
JOSÉ RIPPER KÓS
Esta casa de traços retos chama atenção pela sua integração com a natureza ao mesmo tempo em que também é bastante segura. Esta segurança é garantida pelas janelas estreitas que existem em uma das laterais, já a integração com a natureza é garantida pela fachada frontal que é totalmente aberta, mas pode ser fechada por uma porta de enrolar metálica, garantindo assim a segurança desejada. Sendo assim ao mesmo tempo em que ela chama atenção pela sua forma e integração com o exterior ela também proporciona segurança aos seus moradores.
Tarcila M. Volles
Casa Marrom
O projeto foi bem setorizado belos desníveis, sendo que no pavimento inferior fica o setor de serviços, no térreo fica o setor social e no pavimento superior fica o setor íntimo. O interessante deste projeto é a diferença entre os volumes edificados que disputam espaço no andar superior e a ocupação rarefeita do térreo, aparentemente livre e quase todo envidraçado. Outra característica fundamental neste projeto são os muros altos, que são determinantes para a criação de espaços internos agradáveis.
Danielle M. Krieger
Casa em Petropólis.
O volume desta casa é simples, um cubo, porém o arquiteto teve uma grande preocupação com a insolação, com a segurança dos moradores.Separou a parte íntima da social e ao mesmo tempo integrou, com mezanino, E o que achei muito interresante foi esta integração, pois com a vida corrida da vida moderna ninguém tem mais tempo para conversar,e cada um se fecha em seu quarto, e com isso incentiva o diálogo e a integração dos moradores.
Solange Tomio
Residência Praia da Baleia – SP
A integração do exterior com o interior da casa torna-se muito interessante, pois cada vez mais a natureza vem sendo valorizada nos projetos e nada melhor que grandes aberturas translúcidas para a valorização da natureza. Esta ligação homem natureza sempre esta visível nos projetos modernistas.
E ao mesmo tempo a utilização de madeira, junto com estrutura metálica para vencer grandes vãos, os traços retos e a planta livre no térreo evidenciam ainda mais a influência do modernismo nesse projeto.
Bianca Raquel Buzzi.
O interessante das residências é a sua simplicidade por fora e complexidade por dentro. Para as pessoas que visualizam da rua é apenas uma fachada simples, sem muitos artifícios mas por dentro dos muros contem conceitos e intenções de projetos, grandes áreas com vegetação, utilização de pedras, piscinas... enfim, funcionalidade, conforto e beleza. Claro que a causa disso seja que por ser grandes centros urbanos como São Paulo, a violência e a intenção de não chamar a atenção geram essa forma de arquitetura privada, mas tem que chamar a atenção de a cidade em si, não ficar sem arquitetura.
Elizabeth Ferracioli Fusão
OBRAS - Thiago Bernardes e Paulo Jacobsen
As residências projetadas pelos arquitetos apresentam características fortes do modernismo, como grandes aberturas integrando interior e exterior, homem e natureza e também a eliminição dos adornos, as obras são mais claras e limpas.
Nota-se a mistura dos materiais, a composição do aço, madeira, vidro e concreto, além dos traços retos, planta livre no térreo criando uma boa espacialidade interna e a iluminação natural, componentes visíveis no projeto.
Priscyla B. da Silva
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